Os EUA querem aproveitar o poder de agentes biológicos perigosos e gerir epidemias artificiais, conduzindo pesquisas ilegais em laboratórios biológicos disseminados por todo o mundo, afirmou a embaixada russa em Washington.

Em comunicado divulgado na quinta-feira passada, a embaixada lembrou que Moscovo tem repetidamente soado o alarme sobre o que chamou de “violações grosseiras dos Estados Unidos à Convenção de Armas Biológicas”, que proíbe esse tipo de armamento, e foi assinada por praticamente todos países do mundo, incluindo a Rússia e os EUA.

No entanto, “Washington ignora as alegações, justificando com algum componente humanitário os seus programas”, disse a embaixada, alegando que tais desculpas nada têm a ver com a realidade.

Numa tentativa de aumentar as capacidades patogénicas das infecções, os EUA “descaradamente e com total impunidade semeiam os seus laboratórios ilegais por todo o mundo”, sob o pretexto de “monitoramento epidemiológico”, com muitas dessas instalações localizadas na vizinhança da Rússia, segundo acusa o comunicado.

“O objectivo é óbvio – ser capaz de criar crises biológicas quando necessário. Formar centros artificiais de infecções. Por outras palavras, gerir epidemias, colocando-as ao serviço dos próprios interesses”.

A embaixada destacou especificamente as actividades biológicas americanas na Ucrânia, que o Contra já denunciou em 2022, e para as quais “atraiu dezenas de instituições estatais e empresas privadas do país”, com civis e militares sendo usados como doadores de biomateriais e cobaias. O comunicado conclui que

“Não há dúvida de que tais ações requerem avaliação legal apropriada, inclusivamente por instituições internacionais competentes”.

A Rússia levantou repetidamente preocupações sobre as pesquisas biológicas dos EUA, com o Ministério da Defesa de Moscovo a sugerir que Washington estava a trabalhar com agentes patogénicos altamente contagiosos e perigosos para se preparar para uma potencial nova pandemia, ou criar uma.

A verdade é que não podemos passar por cima do facto de que o laboratório de Wuhan foi financiado pelos americanos, na sua actividade de desenvolver ganhos de função em coronavírus, e que esse financiamento só foi interrompido este ano. No outono passado, a Rússia lançou uma resolução na ONU que exigia uma investigação sobre as actividades dos laboratórios americanos na Ucrânia. A proposta foi vetada pelos EUA e pelos seus aliados da Nato. Porquê?

Em Março passado, respondendo às acusações de desenvolvimento de armas biológicas na Ucrânia, a Casa Branca rejeitou as alegações de Moscovo como “propaganda russa clássica”. No entanto, alguns meses depois, o Pentágono admitiu que estava a financiar 46 laboratórios ucranianos, insistindo que todos os seus programas estavam “focados na melhoria da saúde pública e da segurança agrícola”.

Pois, pois.

 

Robert Kennedy Jr. adverte sobre a actividade de “cientistas da morte” que desenvolvem agentes patogénicos assassinos na América.

Coincidentalmente ou não, durante uma entrevista concedida a Tucker Carlson, o candidato presidencial democrata Robert F. Kennedy Jr. alertou que existem milhares de ‘cientistas’ que desenvolvem armas biológicas assassinas no território dos EUA, sem qualquer supervisão.

O assunto foi levantado quando a dupla começou a discutir os laboratórios na Ucrânia. Kennedy observou que os EUA

“têm laboratórios biológicos na Ucrânia porque estamos a fabricar armas biológicas”.

O candidato às primárias do Partido Democrata afirmou logo de seguida que:

“Anthony Fauci assumiu toda a responsabilidade pelo desenvolvimento de armas biológicas. Depois de insectos terem escapado de três laboratórios nos EUA, em 2014, 300 cientistas escreveram ao presidente Obama e disseram-lhe  que era preciso parar Anthony Fauci, porque ele estava a criar um micróbio que ia causar uma pandemia global. Obama assinou então uma moratória e encerrou as 18 piores pesquisas de Fauci. A maioria delas estava a decorrer na Carolina do Norte e era liderada por um cientista chamado Ralph Baric”.

Kennedy explicou depois que Fauci contratava a entidades estrangeiras muitos dos seus programas, para evitar o escrutínio.

 

 

Kennedy disse também a Tucker que actualmente existem 36.000 “cientistas da morte” que estão empregados a tempo inteiro no desenvolvimento de agentes patogénicos que podem ser usados para matar pessoas.

Como o ContraCultura noticiou recentemente, um documento divulgado pelo Congresso americano revelou que Anthony Fauci sabia que estavam a ser realizadas pesquisas de ganho de função em Wuhan, antes da disseminação global da Covid-19. Apesar disso, mentiu, com quantos dentes tem, sobre a origem do vírus.