Os idiotas que dirigem o asilo anteriormente conhecido como Washington, D.C., já nem sequer estão a tentar. Longe vão os dias em que as falcatruas e os embustes eram respeitavelmente camuflados em falsidades que, pelo menos, pareciam plausíveis. Agora, o rei sabe que não traz roupa vestida, sabe que nós sabemos da sua nudez e não se importa nada com isso, pelo contrário: é capaz de descer a rua a abanar despudoradamente o traseiro para escandalizar a plebe.
É claro que toda a gente capaz de sinapses consegue ver através da pantomina. Tanto como é óbvio que os palhaços do regime Biden pensam que somos completamente estúpidos. Mas talvez haja uma vantagem táctica em ser subestimado.
No último acto de tolice condescendente, exibiram o que foi ou um encobrimento descarado ou uma incompetência inacreditável no “misterioso” caso da cocaína encontrada na Casa Branca. As reacções dos poderes instituídos em Washington têm oscilado entre “deve ter sido um turista!” e “é irresponsável fazer perguntas sobre isso”, mas o ponto principal é que não há hipótese, absolutamente nenhuma, de que a droga possa pertencer a Hunter Biden, um toxicodependente assumido que, aparentemente, até reside na Casa Branca.
É certo de que estão a contar que algumas pessoas sejam suficientemente estúpidas para acreditar na encenação, e é certo de que algumas o fizeram (não faltam cegos de cérebro no mundo). Mas é errado contar que aqueles que têm olhos para ver e neurónios para pensar sejam suficientemente complacentes para não fazerem barulho sobre o assunto. Tanto mais que as 10 suposições que têm de ser acreditadas para que os pontos de discussão da Casa Branca façam sentido são absolutamente surrealistas, a saber:
1. Um turista completamente tresloucado – e corajoso – levou cocaína para a Ala Presidencial e deixou-a lá.
Este argumento não é completamente idiota, se acreditarmos que existe alguém tresloucado ao ponto de decidir visitar a Casa Branca carregando umas gramas de cocaína. E que, depois de passar impunemente pelo monumental aparelho de segurança do edifício, foi até à Ala Presidencial deixá-las.
2. A cocaína passou despercebida pelos pontos de controlo de segurança.
Entrar no complexo da Casa Branca não é um passeio no parque. Mais apertado ainda é o acesso à Ala Oeste. “Esta entrada é usada por muito poucas pessoas – apenas funcionários da Casa Branca e pessoas com um passe pré-aprovado da Ala Oeste”, observou o senador Mike Lee. “As pessoas que não pertencem ao staff têm de passar por vários níveis de controlo de segurança e só podem entrar depois de terem sido examinadas e aprovadas pelos Serviços Secretos.”
Além disso, já alguma vez passou por um controlo de segurança em que não tivesse de esvaziar os bolsos? Essencialmente, estão a pedir-lhe que acredite que o gabinete mais sensível e de alta segurança da América tem um processo de rastreio que é mais inconsistente e desleixado do que a equipa de segurança de uma discoteca no Cais do Sodré. Já para não falar no argumento de que os cães dos Serviços Secretos “não farejam drogas“.
3. As câmaras de segurança da Casa Branca são basicamente inúteis.
As câmaras de segurança estão por todo o lado, hoje em dia. É difícil passear numa cidade ou viajar de automóvel sem ser apanhado por uma. Mas neste caso, as câmaras de circuito interno da Ala Presidencial não foram suficientemente sofisticadas para detectar e identificar o tal turista maluco que achou por bem lá deixar um saquinho de cocaína como presente à família Biden.
4. O registo de visitantes também não serve para nada.
Se as câmaras não ajudaram, a Casa Branca mantém registos completos das pessoas que lá entram. Mas estes também não são de serventia. Alguém deveria dizer aos cúmplices estrangeiros da família Biden que não há necessidade de marcarem reuniões secretas com o Presidente na sua casa em Delaware, onde não são mantidos registos públicos de visitantes, porque eles podem entrar na residência oficial e desenvolver as suas negociatas sem deixar rasto!
5. O descuidado proprietário de cocaína estava a usar luvas num dia quente de verão.
A investigação dos Serviços Secretos concluiu que o saco de plástico que continha a cocaína não apresentava quaisquer impressões digitais. Ou seja: os sacos de plástico são agora resistentes a impressões digitais, ou a pessoa que foi descuidada o bastante para trazer cocaína para a Casa Branca pensou em usar luvas num dia quente de Julho para esconder as suas. E mesmo usando luvas num dia quente, as câmaras de circuito interno não conseguiram dar com ele, porque nesse dia toda a gente estava a usar luvas, por qualquer razão, no interior da Casa Branca. Além das impressões digitais inexistentes, o cocainómano e grande mestre do crime, também não deixou qualquer vestígio de ADN. É espantoso.
6. Os Serviços Secretos teriam mostrado o mesmo nível de incompetência se o saco estivesse cheio de Ricina.
A implicação óbvia da mensagem dos Serviços Secretos e da Casa Branca é que a sua reacção teria sido igualmente incompetente se o saco estivesse cheio de um tipo diferente de pó branco venenoso, como a Ricina. Se um produto altamente tóxico entrasse de alguma forma na Ala Presidencial, alguém acredita que eles encolheriam os ombros e encerrariam a investigação com as mesmas desculpas imbecis?
7. O facto de um toxicodependente estar a viver na Casa Branca não é uma pista de investigação que valha a pena perseguir.
A rotina da polícia é bem conhecida para qualquer pessoa que já tenha lido uma novela policial ou visto um filme de detectives: depois de um crime ter sido cometido, os polícias fazem um levantamento das possíveis pessoas de interesse e depois determinam um suspeito com base em circunstâncias relevantes. Mas se pensa que esse processo lógico é a forma como a polícia federal de Washington ainda funciona, pense novamente. Hunter Biden, que falou da longa dependência de drogas no seu livro de memórias e abandonou um portátil cheio de provas de que se drogava com prostitutas, está a viver na Casa Branca com o seu pai. E, contrariamente às afirmações da secretária de imprensa do regime Biden, Karine Jean-Pierre, os relatórios da imprensa indicam que Hunter e a família Biden estiveram na Casa Branca dois dias antes da cocaína ser descoberta. Mas se lhe está a ocorrer a pergunta óbvia – a cocaína era de Hunter Biden? – é óbvio que não sabe como os profissionais trabalham.
8. O homem que deixou um portátil cheio de provas criminais numa loja de reparações não faria o mesmo com umas gramas de poeira mágica.
Será que Hunter Biden seria tão tolo ao ponto de deixar cocaína espalhada pela Casa Branca, especialmente tendo em conta que o acordo que fez com os procuradores federais para escapar à pena de prisão pelos seus crimes fiscais e de porte de armas depende de se manter limpo durante dois anos? Não, certamente que o tipo que nunca voltou para ir buscar um portátil que deixou numa oficina de reparações – um portátil cheio de correspondência que implicava Hunter e o então vice-presidente Joe Biden num esquema abismal de corrupção com associados estrangeiros, bem como fotografias impróprias para impressão das suas escapadelas com senhoras de frágil reputação – não seria suficientemente desleixado para deixar a branquinha colombiana espalhada pelo escritório da casa mais importante da América. Nem pensar nisso.
9. Não, os Serviços Secretos nunca dariam cobertura aos desvarios dos Biden. Embora já o tenham feito antes.
Os Serviços Secretos não iriam propositadamente fazer-se passar por idiotas desastrados só para salvar um desastre sobre pernas como Hunter Biden, pois não? Bem, já o fizeram antes, de acordo com uma reportagem de 2021 publicada originalmente pelo Politico. Depois que uma arma pertencente a Hunter Biden “desapareceu temporariamente’, em 2018, após a sua cunhada a ter atirado para um contentor do lixo, os agentes dos Serviços Secretos envolveram-se directamente numa mais que questionável operação de encobrimento, ocultando o Registo de Transação de Armas de Fogo assinado por Hunter no acto de aquisição da arma. O dono da loja que lhe vendeu a pistola suspeitou “que os agentes dos Serviços Secretos queriam esconder que Hunter era o proprietário da arma desaparecida, para o caso de esta estar envolvida num crime”. Os Serviços Secretos negam ter qualquer registo do incidente, claro.
10. É completamente normal que a Casa Branca não negue que a cocaína é dos Biden.
Seria de esperar que a Casa Branca pudesse acabar de todo com a triste história assegurando ao povo americano que a cocaína não pertence a nenhum membro da família Biden. Tal como Biden poderia fazer desaparecer o escândalo que se está a formar sobre o seu esquema de corrupção se explicasse porque é que ele e a maior parte da sua família estavam a receber milhões de cidadãos estrangeiros. Mas ninguém o fez e ninguém o fará. Em vez disso, temos invocações bizarras da Lei Hatch – que proíbe os funcionários federais de exercerem actividades político-partidárias – enquanto a secretária de imprensa da Casa Branca se esquiva às perguntas dos repórteres, classificando qualquer inquérito sobre a cocaína como “incrivelmente irresponsável”.
É preciso ser um perfeito retardado para acreditar em todas estas improbabilidades. E é precisamente com isso que a Casa Branca está a contar: afinal, como podemos qualificar alguém que tenha votado em Joe Biden?
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