O antigo Presidente Donald Trump tem-se recusado repetidamente a reconhecer os efeitos secundários associados às vacinas Covid, mesmo quando se acumulam às toneladas provas científicas e estatísticas de que essas terapias genéticas não eram tão seguras ou eficazes como os seus fabricantes as anunciaram.
Quando o comentarista conservador Sebastian Gorka levantou a questão na quinta-feira passada, observando que alguns dos apoiantes de Trump esperam que ele “se distancie das vacinas”, Trump mudou de assunto, apontando para a os méritos da Operação Warp Speed e a sua oposição aos mandatos de vacinação.
“Tenho um amigo que, acreditem ou não, tende a ser liberal e que me disse: ‘Porque é que nunca falam do facto de terem aprovado as vacinas em nove meses em vez de 12 anos?’ 5 a 12 anos foi o que eles disseram que ia demorar. Eu consegui isso num ano. O mais importante é que não havia mandatos [de vacinação]“.
Trump parece ignorar que um dos factores que precisamente contribuíram para as deficiência de segurança e eficácia das vacinas foi o seu deficitário ciclo de gestação e testagem.
Da mesma forma, numa entrevista com o âncora da Fox News, Bret Baier, na semana passada, o candidato às primarias do partido republicano fugiu à questão, mencionando de novo a Operação Warp Speed e referindo-se a um “amigo democrata” que lhe disse:
“Você pode ter salvado, em todo o mundo, 100 milhões de pessoas, e nunca fala sobre isso”.
Não é claro em que dados Trump se baseia para afirmar que as vacinas Covid salvaram 100 milhões de vidas – uma alegação que o ex-presidente já fez várias vezes. Mas é eloquente que use a seu favor argumentos de liberais e democratas.
As entrevistas da semana passada não foram porém os primeiros casos em que Trump evitou os efeitos colaterais significativos das vacinas. O ex-presidente discutiu com a pundit do Daily Wire, Candace Owens, a segurança e eficácia destas terapias durante uma entrevista em dezembro de 2021. Questionado se “reconheceria” que as vacinas “não eram tão seguras ou eficazes como nos foi dito pela comunidade médica na época”, o ex-presidente dos EUA, começando por evitar mais um vez a questão, lá admitiu tacitamente que existiam estudos mostrando eventos adversos, mas pareceu minimizar esses relatórios.
Não devia.
Olhar para os dados.
Apesar de Trump tudo fazer para evitar o assunto, uma miríade de estudos médicos demonstram que existem riscos significativos associados às vacinas Covid que não foram originalmente divulgados ao público – o principal deles são os problemas relacionados com o coração.
No verão passado, 76 médicos enviaram uma carta às autoridades de saúde do Reino Unido, instando o governo a considerar seriamente a possibilidade de autorizar o uso de emergência de vacinas contra a Covid em bebés e crianças. Na sua carta, os médicos referiram vários pontos-chave que minam a justificação para a aprovação das vacinas, incluindo o baixo risco que o vírus representa para as crianças, a imunidade natural existente, a fraca eficácia da vacina e os seus potenciais danos a longo prazo. Nessa carta podemos ler:
“Tem havido grande preocupação com a miocardite em adolescentes e jovens adultos, especialmente do sexo masculino, após a segunda dose. As provas emergentes de anomalias cardíacas persistentes em adolescentes com miocardite após terem sido sujeitos a vacinas de tecnologia mRNA sugerem que esses efeitos adversos estão longe de serem ligeiros ou de curta duração. A possibilidade de efeitos a longo prazo requer um estudo mais aprofundado e exige a aplicação mais rigorosa do princípio da precaução no que respeita às crianças mais jovens e mais vulneráveis.”
As conclusões desta carta foram repetidamente sublinhadas pelo Dr. Robert Malone, que ajudou a desenvolver a tecnologia mRNA e tem criticado as políticas de confinamento e vacinação Covid.
As preocupações com a miocardite e outros problemas relacionados com o coração após a vacinação contra a Covid também foram destacadas num estudo publicado em outubro pelo Cirurgião Geral da Florida, Joseph Ladapo. Na sua análise, os pesquisadores encontraram
“Um aumento de 84% na incidência relativa de morte relacionada com o coração entre homens de 18 a 39 anos de idade dentro de 28 dias após a vacinação com mRNA. O risco associado à vacinação com mRNA deve ser pesado contra o risco associado à infeção por COVID-19”.
O Dr. Marty Makary, cirurgião e pesquisador de políticas públicas da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, citou o estudo ao discutir eventos adversos relacionados com as vacinas Covid durante uma entrevista à Fox News, no início deste ano. O gabinete de Ladapo também usou essa pesquisa como base para actualizar a sua orientação sobre as vacinas em outubro, desaconselhando a administração a homens entre os 18 e os 39 anos. Ladapo emitiu orientação semelhante em março de 2022, desaconselhando a oferta de vacinas experimentais a crianças menores de 18 anos devido ao “risco de doença grave” representado pelo vírus e à “alta prevalência de imunidade existente”.
Em dezembro, o supremo Tribunal da Flórida validou uma petição do governador Ron DeSantis para iniciar uma investigação do grande júri sobre as indústrias farmacêuticas responsáveis pelas vacinas mRNA, por possíveis “infrações”. O procurador-geral do Texas, Ken Paxton, iniciou uma investigação semelhante no mês passado. Enquanto isso, vários países como a Alemanha, a França, a Dinamarca, a Finlândia, a Suécia e a Noruega também emitiram recomendações contra “a distribuição das vacinas Moderna Covid para indivíduos com menos de 30 anos”, com todos eles “citando o risco documentado de inflamação coronária entre os jovens”.
E estes são apenas uns poucos exemplos do enorme corpo de evidências que são hoje disponíveis. O ContraCultura já documentou estudos científicos e dados estatísticos que transcendem em muito a razão destes parágrafos.
Fugir à responsabilidade.
Qualquer líder pode e deve procurar formas de proteger as vidas dos cidadãos durante uma pandemia. A mobilização de Trump para a Operação Warp Speed foi, sem dúvida, motivada por tal desejo. É muito provável, senão absolutamente certo, que as autoridades de saúde tenham mentido ao ex-presidente, que de ciências sabe tanto como de confecção de pasteis de nata, como mentiram a toda a gente. Mas seja porque popularizou figuras como Anthony Fauci ou acha que os benefícios das vacinas superam os riscos, a recusa do construtor civil de Queens em reconhecer os problemas das vacinas está a dar cobertura às mesmas entidades que falsearam a sua eficácia.
A partir do momento em que foram autorizados para uso de emergência, a imprensa corporativa, as agências governamentais, os peritos em saúde e as farmacêuticas lançaram uma campanha orquestrada com o objetivo de convencer o público de que não tinham responsabilidades significativas. “Esses dados confirmam a eficácia favorável e o perfil de segurança de nossa vacina”, disse o CEO da Pfizer, Albert Bourla, em resposta ao lançamento de uma análise da empresa que afirmava que a injeção da Pfizer mostrava “”sérios problemas de segurança”.
Ao receber a sua primeira dose da vacina Moderna em dezembro de 2020, Fauci disse que tinha “extrema confiança na segurança e eficácia” da vacina e incentivou “todos os que tiverem a oportunidade de se vacinar para que possamos ter uma véu de protecção sobre este país”. Francis Collins, ex-diretor dos Institutos Nacionais de Saúde, foi um passo além. Ele não apenas vendeu as vacinas como “seguras e eficazes”, mas também disse à Baptist News Global que elas eram “um presente de Deus” e encorajou os clérigos da igreja a “desempenhar um papel importante” em levar as pessoas a serem vacinadas, aconselhando até o clero a montar “clínicas de vacinação nos espaços de culto”. Na Europa, não houve governo que pensasse duas vezes sobre o que estava a fazer e a maior parte dos europeus sentiu-se, de uma maneira ou de outra, por razões médicas, morais ou profissionais, obrigado à vacina. Em Portugal, um até ali anónimo oficial da marinha passou rapidamente a potencial candidato à Presidência da República por ter montado umas tendas onde injectou milhões de pessoas com uma terapia genética sobre a qual tinha zero conhecimento técnico.
Qualquer uma dessas entidades poderia ter informado o público que, embora estivessem confiantes na eficácia da fórmula, não estavam totalmente cientes de seus efeitos colaterais a longo prazo. Poderiam ter enfatizado ainda mais que todos estavam a assumir um risco. Em vez disso, trataram as vacinas como infalíveis, um processo de proteger os mais velhos e trazer a sociedade “de volta ao normal”.
É hoje clara a necessidade de responsabilizar as grandes empresas farmacêuticas e as autoridades de saúde pública pelas suas falsidades no contexto pandémico. E a influência considerável de Donald Trump entre populistas e conservadores na América e no mundo pode ser fundamental para alcançar esse premente objectivo, de forma a que os eleitores possam dar aos políticos conservadores (se é que restam alguns no Ocidente) o empurrão de que precisam para investigar e punir essas entidades.
Sim, encobrir os efeitos colaterais das vacinas pode atrair uma grande parte do eleitorado do centro, que provavelmente não tem conhecimento de tais problemas, ou recusa, por esta razão ou por outra, a verdade dos factos. Mas não se trata de fazer o que é politicamente benéfico; trata-se de dizer a verdade e dar ao mundo o conhecimento pleno dos crimes cometidos a propósito da Covid-19.
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