A França arde porque os imigrantes, escravizados durante séculos, discriminados agora e vítimas de uma sociedade profundamente racista, afirmam nas ruas as suas legítimas reivindicações de justiça e inclusão. Ou é isto que nos dizem os media e as Nações Unidas e a União Europeia e o regime Macron e a sua academia em Davos.
Há até títulos da imprensa corporativa que são capazes de publicar coisas aberrantes como esta:
E como é que estas massas oprimidas fazem justiça? Roubando motorizadas Yamaha e automóveis Volkswagen. E como é que efectivam a luta por uma sociedade sem preconceitos étnicos? Apropriando-se de electrodomésticos e telemóveis. E como é que contrariam a brutalidade xenófoba da polícia? Pilhando supermercados. E como é que colectam reparações por séculos de colonialismo? Redistribuindo malas Louis Vuitton. E como é que contribuem para uma sociedade mais inclusiva? Incendiando escolas e câmaras municipais e farmácias e pequenos negócios.
Sim, a utopia só é possível através da libertação dos animais do jardim zoológico. A revolução implica o linchar aleatório de transeuntes. O progresso social resulta necessariamente no fogo posto e no furto de autocarros, televisões 4K e máquinas de lavar loiça.
Mais: a violência tribal é um valor ético, o vandalismo e a pilhagem são actos nobres, a guerra aberta à polícia é digna de louvor. Estes guerrilheiros de centro comercial merecem toda a tolerância, toda a latitude, até que não deixem pedra sobre pedra.
Até porque é esse o momento de cinzas com que Macron sonha há muito. O segundo zero em que terá condições para instalar uma nova república: a Distopia WEF.
No imediato, enquanto a França ainda não ardeu toda, o discípulo preferido de Klaus Schwab vai ensaiando a suspensão da Internet.
E no entretanto, Paul Joseph Watson vai pintando aguarelas.
Relacionados
10 Set 24
Um Presidente sem povo, um povo sem Presidente.
Walter Biancardine sublinha a divisão que foi evidente neste 7 de Setembro: De um lado, Luís Inácio e a sua mafia, desfilando no deserto de Brasília, do outro, em S. Paulo, um milhão de pessoas protestavam contra a tirania.
9 Set 24
EUA: As massas como ratos de laboratório.
As elites progressistas da América são os investigadores geniais de bata branca, enquanto as massas constituem os seus ratos de laboratório, dispensáveis e necessariamente sacrificados em função dos amanhãs que cantam.
8 Set 24
Dia da Independência: Todo o poder emana do povo.
Walter Biancardine sublinha que, no Dia da Independência do Brasil, o povo foi às ruas exigir a liberdade. Um sintoma da anomia institucional que envolve a nação e que, num sinal de alerta enviado ao mundo, denuncia a vigência real de uma ditadura.
6 Set 24
Dos falsos argumentos para a necessidade de imigrantes em Portugal: 3 breves casos de estudo.
Os globalistas promovem um jogo sujo, para justificar a necessidade da imigração em massa. A lógica fraudulenta desse jogo, que tem sido implementado por todo o Ocidente, mas que é particularmente evidente em Portugal, é facilmente desmontada.
5 Set 24
The show Musk go on: Starlink obedece à ditadura brasileira.
Aparentemente, a Starlink “cedeu” às pressões de Alexandre de Moraes e pagará todas as exorbitantes multas cobradas pelo furibundo Ministro. E Walter Biancardine pergunta: Terá Elon Musk dobrado a espinha aos desmandos de uma ditadura?
4 Set 24
O poder irrefreável de Alexandre de Moraes: Quando a justiça vira um espetáculo de autoritarismo.
Marcos Paulo Candeloro acusa o ministro do Supremo Tribunal Federal de ser, mais que um mero magistrado, uma entidade mítica, lembrando mais um vilão de banda desenhada do que alguém comprometido com a defesa da justiça e da democracia.