Enquanto vice-presidente, Joe Biden terá recebido 5 milhões de dólares da Burisma Holdings, onde o seu filho Hunter Biden mantinha um cargo de direcção.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, terá estado envolvido num esquema criminoso de subornos com uma empresa de gás natural ucraniana durante o seu tempo como vice-presidente na administração de Barack Obama, segundo a Fox News, que na sexta-feira passada divulgou um bombástico relatório do FBI sobre o assunto.
A Fox afirma que as suas fontes informaram o canal sobre o conteúdo de um documento do FBI que alega que o então vice-presidente foi subornado pela Burisma Holdings, onde o seu filho Hunter Biden era membro do conselho de administração, numa tentativa de influenciar as decisões políticas dos EUA.
Datado de 30 de Junho de 2020, o documento, conhecido como FD-1023, descreve em pormenor uma entrevista do FBI a uma fonte confidencial “altamente credível” que descreveu múltiplas reuniões e conversas com um executivo de topo da Burisma, com início em 2015.
De acordo com o documento do FBI, o executivo anónimo da Burisma procurava aconselhamento sobre como obter melhor acesso aos direitos e parcerias petrolíferas dos EUA e pediu a ajuda da fonte confidencial sobre a “melhor forma de avançar”.
O executivo terá explicado a sua necessidade de aconselhamento afirmando que Hunter Biden era “burro” e que a Burisma tinha de “pagar aos Bidens” porque um procurador ucraniano estava a investigar a empresa.
O executivo terá dito à fonte que a Bursima já tinha pago a Hunter Biden e ao “Big Guy” – aparentemente uma referência a Joe Biden – 5 milhões de dólares a cada um, em troca dos quais era suposto ajudarem a empresa a resolver uma série de questões, incluindo a investigação.
“5 milhões de dólares para um Biden, 5 milhões de dólares para o outro Biden”, disse o executivo da Burisma ao informador confidencial, de acordo com uma fonte familiarizada com o documento que terá explicado que o pagamento aos Bidens não foi feito directamente, mas através de “muitas contas bancárias diferentes”, para que os investigadores não pudessem “desvendar isto durante pelo menos 10 anos”.
A Fox News Digital soube que o o informador tem sido utilizada pelo FBI como uma fonte regular e fiável de informação desde 2010 e que lhe foram pagos cerca de 200 000 dólares pelo departamento.
As fontes disseram que o executivo da Burisma parece estar num “nível muito, muito elevado” da empresa. Uma fonte sugeriu que o informador poderá até ser o CEO da Burisma, Mykola Zlochevsky, mas disse que o nome do executivo da Burisma foi ocultado no documento.
A Casa Branca recusou-se a comentar o conteúdo do relatório do FBI, enquanto Joe Biden rejeitou anteriormente as alegações de suborno como um “monte de disparates”, insistindo que nunca esteve envolvido nos negócios do seu filho.
No entanto, durante um discurso num evento do Conselho de Relações Externas em 2018, Joe Biden admitiu que tinha sido responsável pelo despedimento do procurador principal da Ucrânia, Viktor Shokin, que estava a investigar a Burisma. Biden afirmou que ameaçou reter mil milhões de dólares de ajuda crítica dos EUA à Ucrânia, a menos que o procurador fosse substituído. Shokin foi demitido do seu cargo a 3 de Abril pelo então presidente Pyotr Poroshenko, e os EUA autorizaram a ajuda.
This is what Joe Biden got paid $5 million to do.
And the FBI knew about it before the 2020 election.
Joe Biden must be impeached and removed, then prosecuted and jailed.
While we have solid proof Joe Biden got paid $5 million for a quid pro quo scheme, the DOJ is planning to… https://t.co/rLCfRYpCUX pic.twitter.com/YOnvicss2Z
— Rep. Marjorie Taylor Greene🇺🇸 (@RepMTG) June 8, 2023
A família Biden está neste momento a ser alvo de várias investigações judiciais relacionadas com fuga ao fisco e declarações falsas em documentos federais; bem como de inquéritos do Congresso, com foco em fortes indícios de corrupção e tráfico de interesses.
Não há porém qualquer garantia que destes detectivescos esforços sairá alguma acusação formal. Os Estados Unidos deixaramd e ser um estado de direito desde 2016, pelo menos.
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