Génios da literatura distópica como Zamiatin, Huxley e Orwell acertaram em muita coisa mas erraram completamente na cenografia distópica, porque chegados ao século XXI os povos do Ocidente não são fascizados por elites que promovam este género de princípio estético:

 

 

Não. O que temos como ambiente cenográfico para a tirania contemporânea é isto:

 

 

Mas também quem seria alguma vez capaz de adivinhar o triunfo absoluto desta espécie de membros degenerados da Família Adams?

Agora mais a sério, vem esta imagem apocalíptica a propósito de uma nova lei que o parlamento estadual de Ontário, no Canadá (onde mais podia ser?), se prepara para fazer passar e que proíbe protestos contra espectáculos de drag queens para crianças. Porque a oposição pública a que infantes sejam sujeitos a exibições pornográficas feitas por homens vestidos de mulheres é… imoral. E um atentado à riqueza cultural da região. Se os políticos de Ontario acham que o legado cultural que têm por obrigação defender é este, então percebemos melhor a estética aberrante que vem agarrada aos seus instintos totalitários.

O assunto não é bonito e Paul Joseph Watson dá-lhe forte e feio.

 

 

Entretanto em Inglaterra o sindicato dos professores acha que os drag queens devem ser convidados para performarem os seus espectáculos perversos perante audiências de crianças e adolescentes, de forma a “desafiar a cultura heteronormativa” dos currículos escolares.

E se os pais recusarem a ideia, já se sabe, é porque são racistas, homofóbicos, negacionistas, supremacistas brancos de extrema-direita e neo-nazis, ainda por cima.