Mapa da Cruz Vermelha que indica percursos de travessia da fronteira entre o México e os EUA e rotas para algumas das cidades do sul dos Estados Unidos.

 

A Cruz Vermelha está a fornecer materiais aos imigrantes não documentados numa tentativa de os ajudar a atravessar ilegalmente a fronteira para os E.U.A., de acordo com uma reportagem do Daily Caller.

Os documentos obtidos pelo jornal online mostram mapas e guias para os migrantes fazerem as perigosas viagens entre o México e a América.

Um mapa destaca rotas comuns que levariam os imigrantes directamente para cidades como El Paso e McAllen no Texas, bem como Nogales no Arizona.

Na reportagem podemos ler que:

“O mapa, que faz parte de um pack carimbado com os logotipos do Comité Internacional da Cruz Vermelha e da Cruz Vermelha Americana, mostra uma lista de recursos, incluindo hotéis, clínicas e abrigos onde os imigrantes podem obter apoio no México e na América Central. Os mapas incluem linhas claramente definidas que conduzem a cidades ao longo da fronteira dos EUA. A organização tem também um guia de cuidados ao longo da viagem, que inclui dicas sobre como sobreviver ao deserto e à doença, como saltar em segurança nos comboios, e como obter contraceptivos.”

 

 

Comentando estes factos na sexta-feira numa entrevista com a Fox News, o Xerife Mark Lamb do Arizona disse:

“Eles não disseram aos asmáticos para trazerem os seus inaladores. Eles não disseram aos diabéticos para trazerem os seus medicamentos para a diabetes, mas disseram às mulheres para trazerem contraceptivos porque sabem que as mulheres estão a ser violadas”.

Lamb insistiu que a Cruz Vermelha americana deveria dizer aos ilegais para não atravessarem a fronteira.

“Não podemos continuar a facilitar-lhes a vida e a dizer-lhes como atravessar ilegalmente a nossa fronteira.”

 

 

Inacreditavelmente, a Cruz Vermelha está assim a ser cúmplice de traficantes de droga e de seres humanos que infestam esta região do mundo.

Muitos migrantes de países fora da América Central viajam através do Panamá, onde as autoridades locais dizem ter registado 50 mortes de migrantes em 2022, de acordo com o Los Angeles Times. Entre Maio e Setembro de 2021, houve 180 casos conhecidos de violação neste território, segundo o The Wall Street Journal.

As Nações Unidas (ONU) registaram 7.000 mortes de migrantes entre 2014 e 2022 nas Américas, 4.694 das quais referentes a pessoas que se dirigiam para os EUA.

O Serviço de Costumes e Protecção da Fronteira dos Estados Unidos registou um aumento recorde da migração ilegal na fronteira sul, onde as autoridades federais contaram mais de 2,3 milhões de migrantes no ano fiscal de 2022 e mais de 870.000 entre Outubro e Janeiro últimos.