Os Estados Unidos da América transformaram-se num tal esgoto sanguinolento que o ContraCultura terá que, pela primeira vez e antes de passar o monólogo de Tucker Carlson sobre o assunto, advertir que algumas das imagens deste clip são chocantes e podem perturbar a sensibilidade de pessoas mais susceptíveis.
Nos dias que correm, vastas áreas urbanas da América contemporânea estão entre os sítios mais perigosos do mundo, com índices recordistas de criminalidade e de homicídios. Depois de terem entrado numa ensandecida e niilista cruzada contra as polícias (porque a polícia é racista), despojando-as operacional e financeiramente; e de terem eleito procuradores que se recusam a processar uma quantidade enorme de crimes violentos (porque isso seria racista), cidades como Chicago, Detroit, São Francisco, Nova Iorque, Nova Orleães, Portland e Los Angeles são hoje um inferno inimaginável de criminalidade violenta, à rédea solta: só num fim de semana do verão de 2021 foram atingidas a tiro 54 pessoas (8 morreram) na cidade de Chicago.
Nos Estados Unidos dos tempos que correm, a polícia resolve 5 em cada 10 homicídios. Menos 25% do que há 40 anos atrás.
Isto enquanto as mortes por overdose dispararam 500% no espaço de vinte anos. Muito porque o tráfico de estupefacientes é agora considerado pelas altas esferas policiais e judiciais como uma causa perdida. Ou como uma missão racista.
Desertados pela classe média, escorraçada pelos preços imobiliários, pela insegurança e pela degradação das condições de vida, estes gigantescos centros urbanos são agora habitados por três classes sociais: os muito pobres, que vivem na rua ou em bairros sociais tenebrosos e não têm remédio senão ficar, os muito ricos, que habitam bolhas de luxo espampanante, de grande aparato securitário. E os bandidos, que reinam impunemente. Tal e qual como num país do Terceiro Mundo.
O caso de Chicago, a terceira maior cidade americana, é paradigmático. Para além das centenas de homicídios por ano (que aumentaram 30% desde 2019), e dos constantes tiroteios entre gangs rivais (que aumentaram 59% no mesmo período), para além da desmoralização e desautorização da polícia e dos mandatos de vacinação que levaram ao despedimento dos agentes que recusaram a vacina Covid, acontece o já referido fenómeno sobrenatural: as instâncias judiciais desistiram de criminalizar o banditismo.
Em Nova Iorque, a situação é semelhante. O actual procurador público do distrito de Manhatan, Alvin Bragg, instruiu os seus subordinados a não aplicar penas de prisão a não ser por violência doméstica, homicídio e assaltos à mão armada (mas só se o assalto resultar em mortos ou feridos). Portanto, se um tresloucado qualquer entrar num café armado com um revólver e roubar o produto da caixa registadora sem matar ninguém, acontece-lhe mais ou menos a mesma coisa que acontecia durante a pandemia a um cidadão que entrasse na mesma loja sem máscara, com o intuito de beber um café (e pagar por ele).
E enquanto todos os fins de semana morrem milhares de pessoas assassinadas por gangues armados com arsenais ilegais, a prioridade das “autoridades” é retirar as armas aos cidadãos que cumprem a lei e que adquiriram armas legalmente. Confrontados com índices de criminalidade que disparam loucamente, os dirigentes democratas que governam estas cidades, e a administração democrata que governa a nação, parecem preocupados apenas com a alegada ameaça dos movimentos de “supremacia branca” ou “nacionalismo branco”, fenómeno que até universidades tradicionalmente esquerdistas reconhecem que não tem significado estatístico no número de homicídios na América. Mesmo esticando os números, morreram 17 pessoas nos últimos 5 anos assassinadas por estes supostos movimentos, enquanto o número total de assassinatos na América, só em 2019, foi cerca de 20.000.
Tucker, com a veia que lhe é característica, traça o retrato deste apocalíptico estado de coisas, num segmento que oscila entre o chocante e o esclarecedor. Quem tem algum interesse investido nos Estados Unidos, não deve perder estes quinze lapidares minutos. Mesmo que custem a passar.
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