Uma tecnocrata de topo da União Europeia ameaçou Elon Musk com “sanções” se o CEO do Twitter persistir em oferecer aos utilizadores um serviço não censurado de rede social, afirmando ainda que o bilionário “não se comportou de uma forma decente”.
Os comentários foram feitos pela vice-presidente da Comissão Europeia para os Valores e Transparência, Vera Jourova, na reunião anual dos globalistas de Davos. A apparatchik disse à Euronews:
“O tempo do Oeste Selvagem acabou. Vamos ter a Lei dos Serviços Digitais [DSA]. Teremos o Código de Prática como parte desta legislação. Portanto, o Sr. Musk assumiu o Twitter com o seu ‘absolutismo da liberdade de expressão’, mas não podemos aceitar, por exemplo, conteúdos ilegais online e etc.. A nossa mensagem é clara: temos regras que têm de ser cumpridas, caso contrário, haverá sanções”.
At the WEF annual meeting, the EU regulator threatens Twitter and Elon Musk with sanctions.
She is very unhappy about unapproved thoughts being expressed freely on Twitter.
Your thoughts are too dangerous for the EU bureaucrats to handle! pic.twitter.com/M27cykXqtF
— Igor Chudov 🐭 (@ichudov) January 23, 2023
A justificação de Jourova é completamente abstrusa, claro, porque os conteúdos ilegais já são interditos no Twitter. Ela está obviamente a tentar confundir conteúdo ilegal com discurso ofensivo, ou inconveniente, ou dissidente, numa tentativa de tornar as várias categorias indistinguíveis. O “Oeste Selvagem” de que fala reporta-se aos tempos em que os cidadãos do Ocidente podiam manifestar opiniões sobre política e sociedade sem receios de serem censurados, aviltados, cancelados, denunciados, despedidos dos seus empregos ou perseguidos pela polícia.
Numa outra entrevista, Jourova, uma burocrata eleita por ninguém, sugeriu que Musk não se tinha “comportado” de uma forma “decente” com os seus predecessores no Twitter. Leia-se: Musk recusou-se a dobrar o joelho aos globalistas que querem que a sua agenda draconiana de censura seja reposta no código da rede social.
Jourova já tinha anteriormente criado controvérsia por prever que em breve os Estados Unidos da América teriam também leis reguladoras do discurso público semelhantes àquelas vigentes na Europa, apelando efectivamente à eliminação da Primeira Emenda:
“A ilegalização do discurso de ódio será também em breve implementada nos EUA. Penso que temos fortes razões para termos todos estas regras no direito penal.”
Como o ContraCultura já reportou, ao longo da cimeira elitista de Davos de 2023, os tecnocratas insistiram na ideia de que é necessário uma repressão contínua do “ódio e da desinformação”, justificação inventada para censurar selvaticamente o discurso que é crítico da sua própria agenda e dos objectivos totalitários do “Great Reset”.
O conceito está também a recrutar activistas em Portugal, como é fácil de ver:
Relacionados
11 Set 24
Três quartos dos eleitores democratas não conhecem as políticas de Kamala Harris.
Uma nova sondagem revelou que cerca de três quartos dos eleitores democratas não fazem ideia de quais são as posições de Kamala Harris sobre questões políticas fundamentais. O facto não surpreende, já que tudo tem sido feito para os manter na ignorância.
11 Set 24
Thomas Matthew Crooks tinha contas de mensagens encriptadas em países estrangeiros.
Não é nada estranha, é até perfeitamente normal, a notícia de que o puto meio retardado da Pensilvânia que alegadamente actuou a solo e ia matando Donald Trump tinha contas de mensagens encriptadas em plataformas alemãs, belgas e neo-zelandezas.
10 Set 24
Juiz Juan Merchan adia a sentença de Donald Trump para depois das eleições.
O juiz do tribunal de Manhattan protelou a sentença para depois das eleições de Novembro. É bom que Trump as ganhe, caso contrário as probabilidades de ser preso aumentam exponencialmente.
9 Set 24
Nasceram um para o outro: Dick Cheney apoia Kamala Harris.
O antigo vice-presidente de Bush filho e criminoso de guerra Dick Cheney tenciona votar em Kamala Harris nas eleições presidenciais de Novembro, de acordo com a sua filha, Liz Cheney. Dick e Kamala estão bem um para o outro, de facto.
9 Set 24
Brasil: Multidões saíram à rua para protestar contra a tirania de Alexandre de Moraes.
No sábado, 7 de Setembro, Dia da Independência do Brasil, centenas de milhar de manifestantes saíram às ruas das principais cidades do país para exigir o fim da censura e o afastamento do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
9 Set 24
Onde é que já vimos este filme? Regime Biden acusa governo russo de influenciar as presidenciais de Novembro.
Preparando o terreno para retirar legitimidade a uma potencial vitória de Trump em 2024, a administração Biden está de novo a insistir na narrativa fraudulenta de que o governo russo procura "influenciar" as eleições presidenciais de 2024.