Uma activista ucraniana que tem sido elogiada pelos meios de comunicação social ocidentais apelou para que “todos os russos” fossem “varridos da face da Terra”.

Os comentários e encorajamento genocida foram feitos pela blogger Melania Podoliak em resposta a um míssil que atingiu um bloco de apartamentos na cidade ucraniana de Dnipro.

O edifício foi atingido depois de um míssil russo ter sido abatido por uma arma antiaérea ucraniana, segundo Aleksey Arestovich, conselheiro do Presidente Vladimir Zelensky.

“É absolutamente justo que eu deseje que todos os russos e que a Rússia sejam varridos da face da Terra. Não é um discurso de ódio, não é horrível da minha parte, é apenas justo”.

 

 

Como é que é “justo” que todos os russos morram por causa de uma velha disputa territorial entre a Rússia e a Ucrânia, que está a ser alimentada por interesses alienígenas às duas nações, Podoliak não explicou.

Os seus comentários incendiaram a web depois de ter sido notado que a Podoliak é oferecida significativa plataforma mediática por numerosos meios de comunicação social mainstream, incluindo a NBC News, que conta com a sua contribuição como “activista política” e a Fox News, que a define como “consultora de comunicação social”.

Críticos acusaram Podoliak de defender a “purificação étnica”, ao que ela respondeu com insultos.

 

 

Depois de alguns interlocutores terem comentado que sabiam onde viva a activista, Melania disse-lhes que os receberia com um belo presente (leia-se: ao tiro de espingarda).

 

 

Esta não é a primeira vez que ouvimos retórica genocida deste género por parte de activistas ucranianos. O apresentador de televisão ucraniano Fahruddin Sharafmal exigiu em directo o genocídio de crianças russas, citando o nazi Adolf Eichmann ao apelar para “que se matem as crianças”.

 

 

Sharafmal proferiu os vis comentários durante um segmento na estação noticiosa do Canal 24, controlado por Kateryna Kit-Sadova, a esposa do Presidente da Câmara de Lviv, Andriy Sadovyi.

O discurso genocida com fortes referências nazis também foi carregado no YouTube e passou sem qualquer censura, enquanto concomitantemente a plataforma da Google censurava a denúncia da “máquina de guerra”, proferida por Tulsi Gabbard na Fox News, por “conteúdo ofensivo”.

Depois do Comando de Operações Especiais da Ucrânia anunciar no Facebook os seus planos para cometer crimes de guerra, a companhia de Silicon Valley emitiu um comunicado afirmando que permitiria que a plataforma fosse utilizada para fazer apelos à violência contra os russos.