Por estes dias especula-se nos Estados Unidos se serviços de inteligência do Partido Comunista Chinês poderão ter tido acesso a documentos classificados, deixados por Joe Biden numa sua residência privada.
Concomitantemente com a execução de uma busca de 13 horas ao domicílio de Wilmington, Delaware, em que o FBI descobriu mais documentos confidenciais ali ilegalmente guardados, as preocupações de segurança nacional relacionadas com este escândalo têm-se agravado com a publicação de duas reportagens que colocam o filho do presidente, Hunter Biden, nessa residência, numa altura em que, para além de estar mergulhado na sua adição de drogas duras e prostitutas, facturava centenas de milhões de dólares em negociatas com executivos ligados aos serviços de inteligência do Partido Comunista Chinês.
Enquanto preenchia uma verificação de antecedentes, Hunter cometeu um erro de drogadinho e listou a sua “renda” de $49.910 – quando na realidade é esse o montante do depósito de segurança mais 6 meses de renda para um espaço de escritório na prestigiada House of Sweden em Washington DC, onde a energética Chinesa CEFC também exercia actividade. O que é mais interessante, no entanto, é que as datas que Hunter listou como vivendo na residência de Wilmington – como se afirma noutros documentos e declarações financeiras – sobrepõem-se ao período em que vários membros da família Biden estavam a receber dinheiro de empresários estrangeiros com ligações aos mais altos níveis dos serviços de inteligência do estado chinês, através da mesma CEFC.
A CEFC, e pelo menos quatro dos seus executivos e associados – Ye Jianming, Patrick Ho, Gongwen Dong e Jiaqi Bao, foram ligados ao PCC e ao seu aparelho de inteligência militar. Num caso, Hunter descreveu Patrick Ho como
“O maldito chefe espião da China”.
No início de 2017, Hunter respondia directamente ao CEFC e voou para Miami em Fevereiro desse ano para se encontrar com o seu Presidente, Ye Jianming. Durante esta viagem, Jianming ofereceu a Hunter um diamante de 3,16 quilates avaliado em aproximadamente 80.000 dólares.
Quando a ex-mulher de Hunter descobriu que ele estava na posse deste pequeno tesouro, mandou o seu advogado de divórcio enviar um e-mail “urgente” procurando determinar o paradeiro do diamante e assegurar o bem antes que Hunter o pudesse “dissipar”. O advogado de Hunter negou o facto:
“Não há nenhum diamante na posse de Hunter. Não sei como a Kathleen acedeu a esta informação, mas o que o seu e-mail indica é impreciso”.
Porém, os dados recolhidos a partir de fotografias do diamante descobertas no infame portátil abandonado de Hunter Biden indicam que o filho do presidente mentiu sobre a questão. A localização actual do diamante de 3,16 quilates permanece desconhecida.
Após a fatídica reunião de Fevereiro de 2017 com Ye, e por volta da altura em que Hunter afirmou ter-se mudado para a casa de Wilmington onde foram encontrados documentos classificados, o negócio dos Bidens com a CEFC explodiu.
Nove dias após a reunião de Miami, Hunter recebeu duas transferências electrónicas de 3 milhões de dólares cada, que a Rede de Crimes Financeiros do Departamento do Tesouro assinalou como suspeitas.
Por outro lado, fotografias do portátil esquecido por Hunter Biden numa loja de reparações, colocam-no na casa de Wilmington em Julho de 2017. Os documentos classificados foram alegadamente trazidos para esta casa em Janeiro desse ano.
As fotografias “são a prova mais concreta até à data” de que Hunter – que estava a negociar activamente um acordo com uma empresa de energia chinesa ligada ao CCP – teve acesso a áreas da casa do seu pai onde foram guardados documentos classificados.
Konstantinos Gus Dimitrelos, antigo agente dos Serviços Secretos e perito ciberforense certificado, analisou as imagens e confirmou a sua autenticidade.
“Se solicitado, testemunharei que as fotografias são genuínas e foram tiradas a 30 de Julho de 2017.”
No momento em que as fotografias foram tiradas, Hunter Biden estava a fechar um negócio lucrativo com o agora extinto conglomerado energético chinês CEFC, que estava intimamente ligado ao governo chinês. O antigo parceiro de negócios de Biden, Tony Bobulinski, afirmou ter-se encontrado pessoalmente com Joe Biden no início de Maio de 2017 – menos de três meses antes de Hunter Biden ser fotografado ao volante do veículo do seu pai – para discutir os negócios da família Biden com os chineses.
No total, a CEFC pagou a Hunter Biden 6 milhões de dólares em honorários legais e de consultoria em 2017 e 2018.
E, claro, os mesmos meios de comunicação social que sugeriram, sem qualquer evidência, que a família Trump operava em favor de interesses russos, estão agora silenciosos quanto aos riscos bem reais para a segurança nacional americana colocados pela família Biden e a forma como lidava com documentos confidenciais, alguns deles ultra-secretos.
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