Por surrealista que possa parecer, o governo dos EUA ainda não admitiu formalmente quaisquer mortes directamente atribuíveis às vacinas mRNA Covid, que compreendem a grande maioria de todas as doses administradas, e que estão a ser massificadas há mais de dois anos. No entanto, uma nova sondagem da Rasmussen revela que mais de um quarto dos adultos nos Estados Unidos conhecem pessoalmente alguém cuja morte pode ter sido causada pelos efeitos secundários das vacinas COVID-19.
O simples facto desta sondagem ter sido conduzida indica uma mudança de atitude em relação às vacinas Covid. É agora finalmente aceitável discutir os seus efeitos adversos.
Os resultados da Rasmussen são espantosos, mas o facto desta entidade ter decidido realizar esta sondagem é, logo à partida, muito significativo política e culturalmente. Indica uma mudança radical nas atitudes do establishment, ou de certos sectores do sistema.
No início da vacinação em massa, as principais plataformas, incluindo Facebook, YouTube, e Twitter, puseram em prática códigos de discurso rigorosos que interditavam ou reduziam o alcance de informação que enquadrasse as vacinas Covid como “perigosas”. Os noticiários e os especialistas têm frequentemente acusado aqueles que questionam a segurança das vacinas de espalhar “desinformação” e promover a “hesitação vacinal”. Mesmo os media mainstream de direita, como a Fox News, recusaram-se a dar crédito a esses avisos de que a terapia genética mRNA pode ser muito menos segura do que aquilo que foi inicialmente garantido. No entanto, agora, em 2023, uma grande empresa de sondagens informa que uma minoria substancial (28%) dos americanos suspeitam que alguém que conhecem morreu devido a eventos adversos causados pela vacinação Covid.
A suspeita, é claro, está longe de ser comprovada. Mas a mera prevalência de tal suspeita deveria suscitar um inquérito sério por parte da Food and Drug Administration e do CDC e um debate público que não seja anulado ou atenuado pelos censores.
Outros padrões emergentes.
A sondagem também revelou que os mais jovens têm mais probabilidades do que os mais velhos de dizer que alguém que conheciam pode ter morrido devido aos efeitos secundários das vacinas: 35% dos adultos com menos de 40 anos, em comparação com 28% dos que têm entre 40 e 64, e apenas 14%o dos que têm mais de 65.
O mais interessante é que mais democratas do que republicanos pensam que alguém que conhecem pode ter morrido devido aos efeitos secundários da vacina (33 e 26%). É mais provável que os próprios democratas tenham sido vacinados, e assim mais provável que se associem a pessoas que também estão vacinadas. Quanto mais pessoas vacinadas conhecermos, maior é a probabilidade de relatar uma suspeita de morte relacionada com a vacina.
Além disso, como salientou o crítico do processo de vacinação Covid mRNA, Igor Chudov, mais pessoas casadas do que não casadas relatam conhecer alguém que possa ter morrido de um evento adverso (33 e 23%). Não só os círculos sociais dos casais tendem a ser maiores, mas os dados demonstram que as pessoas casadas vacinaram-se em maior número.
Os investigadores também descobriram que as preocupações com a segurança das vacinas são maiores entre os não vacinados. Três quartos dos não vacinados pensam que
“é pelo menos algo provável que os efeitos secundários das vacinas COVID-19 tenham causado um número significativo de mortes inexplicáveis”.
Muitos não vacinados recusaram a vacina devido a preocupações com a sua segurança. Por outro lado, aqueles que se vacinaram têm muito mais incentivos para acreditar que a droga que voluntariamente tomaram é segura, embora alguns, que serão em número significativo, podem ter aceitado a injecção por terem sido constrangidos por natureza da profissão, mandatos do empregador, aceitação social, etc. As pessoas não se inclinam a acreditar que tenham arriscado a sua saúde desnecessariamente. Mas ainda assim, 38% dos inquiridos entre os vacinados reconheceram que a vacina tinha “pelo menos alguma probabilidade” de ter causado “um número significativo de mortes inexplicáveis”. Trata-se de uma minoria substancial.
Pode uma droga ser considerada “segura” se for “de alguma forma provável” ter causado um “número significativo” de mortes? Será razoável concluir destes resultados que uma minoria substancial de pessoas que tomaram a droga não acreditam que as vacinas sejam seguras e que possivelmente causaram um “número significativo de mortes inexplicáveis”? Esta premissa colocaria certamente as vacinas Covid muito abaixo do nível de segurança amplamente partilhado no caso das vacinas infantis, por exemplo.
É importante notar que um relatório da mesma Rasmussen, de 7 de Dezembro de 2022, encontrou 57% dos inquiridos preocupados com os “principais efeitos secundários”, incluindo 43% dos Democratas que estavam “pelo menos um pouco preocupados”. 7% dos inquiridos relataram “sérios efeitos secundários” depois de submetidos a vacinas mRNA. 7% é um número dramático.
Mais investigação, mais debate, menos censura.
Os resultados da nova sondagem sobre as mortes pós-vacinação surgem dois anos após o lançamento inicial das vacinas, que foram comercializadas na altura como sendo mais de 90% eficazes na prevenção da infecção e quase 100% eficazes na prevenção da morte por doença causada pela infecção com o vírus SRA-COV-2. A Rasmussen realizou uma sondagem sobre as preocupações com os efeitos secundários da vacina em Novembro de 2021, mas se a empresa tivesse inquirido sobre a suspeita de mortes causadas pela vacina desde o lançamento do processo, teríamos agora uma melhor ideia de como as crenças sobre a segurança das vacinas Covid se alteraram. À medida que cada vez mais profissionais e peritos médicos se manifestam, torna-se mais aceitável fazer perguntas que podem ter respostas assustadoras.
O estabelecimento de saúde pública nos países do Ocidente tem sido vítima de um processo falacioso, com custos irrecuperáveis. Será talvez ingénuo esperar que aqueles que pressionaram agressivamente a massificação da vacinação reconheçam agora que o esquema está a provocar milhões de mortos em todo o mundo. Precisamente por isso, é necessário e urgente um esforço de investigação independente e rigorosa às agências de saúde pública, mas também às entidades privadas que estão envolvidas no processo. É também fundamental que se desenvolva um debate científico aberto e sem obliteração ou condicionamento dos fluxos de informação desse debate decorrentes.
O que impressiona, é como é que essa reacção óbvia aos números que temos ainda não está em desenvolvimento.
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