Uma dos mais eloquentes sinais dos tempos é o que diz respeito à ininterrupta confirmação das mais ambiciosas e distópicas teorias da conspiração que se possam imaginar. O ContraCultura já formulou a sua, que se confirma de cada vez que Klaus Schwab abre o seu livro de receitas totalitárias.
Num post publicado em fevereiro deste ano, o Blogville anunciava a progressão do fascismo de estado através de mandatos inconstitucionais de justificação climática, depois de aberto o precedente com as medidas relacionadas com a Covid 19. Ei-los agora: os residentes de Oxford só vão poder escapar ao raio de acção que as “autoridades” lhes concederem duas vezes por semana, de forma a contribuírem para a “salvação do planeta”. Escusado será dizer que este é apenas um iniciático e experimental aperto, dos muitos que se vão seguir. Basta que os cidadãos obedeçam aos mandatos para que eles ganhem alcance e intensidade. E é claro que os liberais seguidistas de Oxford vão acatar as ordens totalitárias, pelo que vamos assistir mesmo a uma crescente onda de restrições em Inglaterra e depois na Europa. Os confinamentos climáticos vão passar da teoria à práctica enquanto o diabo esfrega o seu olho cego.
E não ficamos por aqui, claro. No extenso e draconiano programa do género “Build Back Better”/”Great Reset” que o Deutsche Bank colocou online no seu site, encontramos, no módulo “Neutralidade Climática: Estamos preparados para uma discussão honesta?” (link para pdf), um texto de Eric Heymann que recomenda à União Europeia, de forma a que sejam atingidas as famosas (ou infames) metas “net zero” de emissão de dióxido de carbono em 2050, a instalação de uma “eco-ditadura”. A expressão é mesmo esta: “eco-ditadura.”
Eis os dois parágrafos que defendem essa “boa” tirania, para que não se diga que o ContraCultura está a retirar o termo do seu contexto:
Será necessário um certo grau de eco-ditadura
O impacto da actual política climática na vida quotidiana das pessoas é ainda bastante abstracto e aceitável para muitos lares. A política climática surge sob a forma de impostos e taxas mais elevadas sobre a energia, que tornam o aquecimento e a mobilidade mais caros. Alguns países estabeleceram normas mínimas de eficiência energética para edifícios ou regras semelhantes em outras áreas. No entanto, a política climática não determina as nossas vidas. Tomamos decisões-chave de consumo, por exemplo se viajamos, quanto viajamos e que meios de transporte utilizamos, se vivemos numa casa grande ou num pequeno apartamento e como aquecemos as nossas casas, quantos aparelhos electrónicos temos e com que intensidade os utilizamos ou quanta carne e fruta exótica comemos. Estas decisões tendem a ser tomadas com base nos nossos rendimentos, e não em considerações climáticas.
Se queremos realmente alcançar a neutralidade climática, precisamos de mudar o nosso comportamento em todas estas áreas da vida. Muito simplesmente porque ainda não existem tecnologias adequadas e rentáveis que nos permitam manter o nosso nível de vida de uma forma neutra em termos de carbono. Isso significa que os preços do carbono terão de aumentar consideravelmente para que as pessoas possam mudar o seu comportamento. Outra opção (ou talvez suplementar) é tornar a legislação regulamentar consideravelmente mais restritiva. Eu sei que “eco-ditadura” é uma palavra desagradável. Mas talvez tenhamos de nos questionar se e até que ponto poderemos estar dispostos a aceitar algum tipo de eco-ditadura (sob a forma de lei reguladora), a fim de avançarmos para a neutralidade climática. Aqui está um exemplo: O que devemos fazer se os proprietários não quiserem transformar as suas casas em edifícios com emissões zero; se não tiverem meios financeiros para o fazer; se não for possível fazê-lo por razões técnicas ou se os investimentos relacionados não forem compensadores?
Preto no branco, o Deutsche Bank subscreve a ideia de que devemos ser ainda mais barbaramente tributados e que a União Europeia deve intervir no que comemos, na dimensão das casas que temos, na forma como as aquecemos e no número de electrodomésticos que nelas podemos ter. O número de vezes que viajamos e que meios de transporte utilizamos também são variáveis a controlar e restringir. E isto em apenas dois parágrafos. Imaginem o que seria se o autor se estendesse um pouco mais sobre o assunto.
Repare-se que neste texto não há qualquer consideração sobre a validade científica das metas net-zero, nem um vestígio de preocupação sobre o processo democrático. Os comportamentos terão que ser alterados quer as pessoas concordem com os axiomas das elites quer não. Quer a ciência esteja validada ou não. Conceitos como o da divulgação de dados científicos sobre as supostas alterações climáticas ou do debate académico e público desses dados de forma a justificar junto das populações as medidas de carácter totalitário são alienígenas para o senhor Heymann. A ideia de sufragar estas medidas também escapa completamente ao seu zelo fascista.
Paul Joseph Watson denuncia o conteúdo da cartilha do Deustsche Bank e manifesta o seu protesto, como só ele sabe fazer. Denunciar e protestar é, nesta altura do campeonato mundial do despotismo elitista-globalista, tudo o que podemos fazer.
Nem será preciso esclarecer que a filosofia totalitária do banco teutónico não corre por conta própria. O Ministro da Saúde alemão subscreve-a completamente e sem meias palavras: será necessário “proibir comportamentos e actividades”. No vídeo, não se percebe se trouxe consigo para a entrevista a braçadeira das SS, embora as suas palavras não envergonhem de todo o legado de Himmler.
Certain activities may have to be prohibited. That will easily become anything you enjoy, peasants. https://t.co/J8c4HGVox8
— Dr Jordan B Peterson (@jordanbpeterson) December 22, 2022
A diferença fundamental entre os nazis de outrora e os nazis de agora é a da ambição: os do século XX queriam “salvar” a Alemanha. Os do século XXI querem “salvar” todo o planeta.
E mais uma vez, eis que uma teoria da conspiração ensandecida de há umas semanas atrás, passa a facto indiscutível num instantinho. Digam o que disserem os apparatchiks da “verificação de factos”.
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