Os registos de despesas do governo americano revelaram que a Administração Biden está a distribuir mais de meio milhão de dólares em subsídios que financiam o desenvolvimento de sistemas de inteligência artificial para censurar o discurso nos meios de comunicação social, a fim de eliminar “microagressões”.

O Washington Free Beacon relata que o financiamento fez parte do “American Rescue Plan” de Biden, no valor de 1,9 biliões de dólares, e foi concedido a investigadores da Universidade de Washington em Março para desenvolver tecnologias que pudessem ser utilizadas para proteger os utilizadores da web de linguagem “discriminatória”.

 

 

O presidente da Judicial Watch, Tom Fitton, comparou a iniciativa com os esforços do Partido Comunista Chinês para “censurar o discurso não aprovado pelo Estado”, chamando-lhe um “projecto para facilitar aos seus aliados de esquerda a censura do discurso”.

 

 

O relatório observa que os investigadores estão a desenvolver modelos de aprendizagem por máquinas que podem analisar os media e ‘corrigir’ qualquer linguagem que possa causar ofensa aos ‘grupos marginalizados’.

Quem são esses grupos? Basicamente, qualquer pessoa cujos sentimentos sejam afectados por opiniões com as quais não concorda.

A principal investigadora, a professora Yulia Tsvetko, foi recentemente co-autora de um estudo intitulado “Finding Microaggressions in the Wild”, que colocou as chamadas microaggressões em subcategorias, incluindo o “mito” de que “as diferenças de tratamento são devidas ao mérito de cada um”.

Alguns dos exemplos de microaggressões que ela cita são afirmações como “A tua mãe é branca, por isso não é como se fosses realmente negra”, e perguntas como “Mas de onde és, originalmente?”

Este último exemplo é especificamente relevante, dado um incidente recente que foi manchete nos jornais:

 

 

Tsvetkov também esteve recentemente por trás de um artigo que amplificou a “proeminência da positividade em #BlackLivesMatter tweets” ao longo de 2020.

Tsvetkov argumentou que as narrativas que enquadravam os manifestantes da Black Lives Matter como furiosos e negativos eram enganadoras porque alguns tweets mencionavam “esperança, orgulho, e optimismo”.

Tudo isto surge, ironicamente, no contexto das revelações dos “Twitter Files”, que denunciam o FBI e a administração Biden como entidades embebidas na orgânica e no processo de decisão da empresa do passarinho azul, enquanto agentes de censura e policiamento da informação.

 

 

Entretanto, a Universidade de Standford criou uma lista de termos danosos como forma de proteger os estudantes de serem ofendidos pelas palavras. Um desses termos é a palavra “American”.

 

 

A Google desenvolveu também uma ferramenta de ‘correcção’ do Newspeak, que corrige tudo o que se escreve se for considerado potencialmente ‘prejudicial’.

A propósito do sistema de conversação online “ChatGPT”, O ContraCultura já noticiou que os sistemas de Inteligência Artificial que estão a ser desenvolvidos nos Estados Unidos apresentam uma significativa componente de desinformação e condicionamento ideológico.