The real significance of the Durham indictments is not that the Left had no evidence of Russia collusion but ran with it anyway; it’s that the Democrats planted the evidence and let their allies knowingly collaborate in a massive public deception.”
Dinesh D’Souza
A forma absolutamente draconiana e imoral como a imprensa e o aparelho do Partido Democrata funcionam nos Estados Unidos é evidente no caso Russiagate. Entre 2016 e 2020, Donald Trump foi acusado pelo establishment de Washington de ser um espião russo. Um candidato à presidência e depois um presidente ao serviço de Putin. Um personagem grotesco que apreciava que prostitutas moscovitas urinassem sobre o seu corpo. O New York Times, o Washington Post, a CNN, a MSNBC e todos os mainstream media dos Estados Unidos da América agrediram incessantemente o anterior inquilino da Casa Branca – e toda a sua família – com esta mirabolante narrativa, compilada no famoso Steele Dossier.
Era tudo mentira, claro. Mas tudo, mesmo.
Com a recente detenção de Igor Danchenko, acusado pelo “Special Counsel” John Durham de ter mentido ao FBI sobre a veracidade do Steele Dossier, ficamos a saber até que toda a operação, que a enorme aldrabice, está ligada à famosa – ou infame, dependendo do ponto de vista – família Clinton.
Aparentemente, Hillary Clinton pagou pela falsa informação, contribuiu para o seu fabrico e orquestrou a campanha de difamação que se seguiu. Convém lembrar que, na altura em que o dossier foi fabricado, Hillary competia com Trump por 4 anos de residência na Casa Branca. Competição que perdeu para grande surpresa dela própria e das elites democratas. O mito do conluio entre Trump e Putin serviu assim, primeiro como arma de arremesso eleitoral, e depois como vingança pela humilhação histórica a que esta senhora das trevas foi submetida.
A história, contada pelo New York Post em três artigos (links nas imagens) é absolutamente repulsiva. E contribui de forma bastante eloquente para a reputação pantanosa de Washington, a capital onde vale tudo, inclusivamente tirar olhos. Inclusivamente descer tão baixo na escala da decência que a redenção é impossível: na perspectiva de uma boa fatia da população americana, não há outro remédio para a democracia do Tio Sam senão a de drenar o pântano.
Mas, apesar do feitiço se estar a virar contra a feiticeira, permanecem muitas dúvidas sobre a capacidade – e a vontade – de John Durham em levar a sua investigação até ao fim e criminalizar todos os envolvidos. A investigação já se arrasta há dois anos, os animais que habitam as águas estagnadas não se deixam caçar com facilidade, e quando falamos dos Clinton, estamos mesmo a falar de bichos de profundidades lamacentas com raros talentos de sobrevivência e poderosos tentáculos sobre o lamacento ecossistema das estruturas de poder nos Estados Unidos.
Seja como for, a verdade veio à tona. Quanto à justiça, logo se verá. Como todos sabemos ou devemos saber, a verdade e a justiça não são termos equivalentes.
Dinesh D’Souza comenta.
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