Uma das mais irritantes e alarmantes características do WEF é a insolente atitude de quem discursa e age como se tivesse poder absoluto e factual nas duas escalas do poder absoluto e factual: a global e a individual. Klaus Schwab pronuncia-se constantemente e com assertivo determinismo sobre como vai mudar o mundo em geral e a vida de cada um de nós em particular. Não esconde as suas ambições totalitárias nem sequer os níveis de infiltração em governos de vários países aparentemente democráticos que a sua organização conseguiu desenvolver. Mas que legitimidade tem o homem e o seu clube satânico para exercer esse poder niilista e terra-transformador?

 

 

É  espantoso que esta figurinha grotesca em que ninguém nunca votou e cujos ideais totalitários e dantescos nunca foram sufragados fosse por quem fosse, anuncie estas “revoluções” todas, com a pose de Luís XIV e a prosápia de um vilão da Marvel. O que é que ele está a fazer no G20? Quem é que representa? Foi eleito por que círculo eleitoral? Que autoridade tem? Porque raio faz estas afirmações como se o destino dos povos da Terra fosse da sua competência e estivesse sob a sua alçada? E quem é que decidiu que o mundo vai ser liderado por ele e por corretoras de Wall Street e fundações de globalistas tresloucados?

 

 

Não podemos acusar Klus Schwab de dissimular as suas intenções ou de esconder os seus projectos tirânicos. Mas podemos acusá-lo de tudo o resto. Por exemplo, repare-se na construção gramática deste post no site do WEF:

 

 

Não há aqui hesitações ou tons sugestivos. É assim que vai ser, ponto final. Mas, outra vez, é assim que vai ser por vontade de quem? Quem é que quer ver a sua dieta reduzida ao cardápio de Davos?

Eis o próprio Klaus, no clip em baixo, a afirmar, com todo o desplante que é possível somar numa só cara de pau, as seguintes alarvidades:

– Que o WEF infiltrou as democracias do ocidente com quadros formados em DAVOS para levar por diante a sua agenda distópica;
– Que será preciso reprimir qualquer tentativa de contrariar essa agenda;
– Que “os bons velhos tempos” em que as pessoas decidiam os seus destinos em sistemas representativos da vontade popular e no contexto de cartas constitucionais, contratos sociais e estados de direito já fazem parte da história e que não há regresso a esse normalidade democrática;
– Que o ‘Great Reset’ vai ser implementado a qualquer custo sob a justificação das alterações climáticas.

 

 

Num mundo normal, este sujeito já tinha sido acusado de qualquer ilegalidade no âmbito do direito internacional, pelo menos. Mas não. Diz estas coisas, e tenta, com assinalável sucesso, implementá-las, como se nada fosse. Como se uma unanimidade global tivesse surgido do nada para legitimar os seus delírios.

Perante a atitude plenipotenciária do seu mestre, os discípulos também não escondem o jogo. Pelo contrário, faz parte da cartilha despótica mostrar inequivocamente quem manda. Justin Trudeau é, de longe, o campeão dessa tenebrosa sinceridade. Neste clip, afirma que aqueles que acham que a imprensa canadiana trabalha como agência de propaganda para o seu governo estão carregados de razão, pelo simples facto de que o seu governo lhes pagou 600 milhões de dólares precisamente para que cumpram esse serviço. E diz isto com um sorriso estampado na cara. Como se a corrupção de todo o sistema em que o Ocidente montou o seu modelo civilizacional fosse algo de prosaico e, até, divertido.

 

 

O primeiro-ministro canadiano tem feito tudo o que está ao seu alcance para implementar no seu país a agenda WEF.  Trudeau está, aliás, na vanguarda dos modernos métodos fascistas de controlo dos cidadãos. E aberto o precedente, outros bandidos com as mesmas intenções vão já a seguir implementar estes sistemas noutros países, claro. Até que o mundo seja uma imensa cidade de Shangai.

 

 

Das divisas digitais, que vão permitir ao poderes instituídos controlar completamente os indivíduos, através do acesso ao dinheiro, à tenebrosa desvalorização da vida humana, que é um dos fundamentos filosóficos do World Economic Forum, a filosofia de Davos navega de vento em popa, no Canadá.

 


A alergia deste déspota à manifestação pública de desagrado relativamente às suas políticas ficou bem patente quando esmagou com violência recordista os protestos dos camionistas, em Fevereiro deste ano e depois foi perseguir até os donos dos cafés de Ottawa que os tinham servido, entre outras barbaridades, como congelar contas bancárias dos “dissidentes” e matar os animais de estimação dos manifestantes.

 

 

Mas, de novo, não podemos propriamente ficar surpreendidos, na medida em que o senhor confessa ser alérgico à vida em democracia.

 

 

Justin Trudeau justificaria por si só um artigo sobre o programa obsceno do WEF, mas adiante porque Emmanuel Macron também é um excelente exemplo da insidiosa infiltração da organização nas democracias ocidentais. Ei-lo aqui a anunciar alto e bom som que a Nova Ordem Global é necessária e inevitável.

 

 

O governo holandês, cuja agenda parece ter sido integralmente redigida em Davos, está a usar os cidadãos como cobaias do “Great Reset”. E, para além do estrume que os agricultores espalharam por algumas cidades do país, os holandeses não protestam. Não se importam muito com a sua condição de ratos de laboratório. A não ser a Eva. A Eva importa-se.

 

 

Na Nova Zelândia, a Grande Irmã Jacinda, outra aprendiz de Schwab, cumpre também o programa orwelliano que aprendeu na Suíça, exigindo aos cidadãos que oiçam apenas o que ela diz, que sigam cegamente a luz que emana das sua palavras, que obedeçam sem questão aos seus mais draconianos mandatos, que se curvem perante a sua transcendente sabedoria. Ela é a verdade. Como Cristo, mas ao contrário.

 

 

No Reino Unido, acabou de subir ao poder mais um discipulo WEF. Rishi Sunak, que conseguiu ascender a primeiro-ministro sem ser eleito por ninguém, representa integralmente a visão de Klaus Schwab. Já não bastava aos povos britânicos terem um rei WEF. Agora têm também um primeiro ministro que se recusa a aliviar o stress económico em que vivem, enquanto desperdiça somas incomensuráveis em assuntos queridos à nova ordem mundial.

 

 

O problema da presença do World Economic Forum nos corredores do poder das democracias ocidentais é mais que óbvio, é mais que alarmante, mas ninguém parece preocupado com o fenómeno. A não ser uma ou outra alma clarividente, que lá levanta a questão, muito de vez em quando, como este juíz australiano.

 

 

Mas se o livre arbítrio e o amor à liberdade dos povos não está a criar grandes dificuldades à vontade de poder das elites globalistas em geral e do WEF em particular, talvez a natureza ofereça uma saída airosa. O ContraCultura não é um sítio que recomende violências ou que se regozije com o sofrimento ou a morte seja de quem for. Porém, este caso específico, a confirmar-se, perfaz a excepção à regra.

 

 

A reforma ou o falecimento deste génio do mal não é uma solução para a totalidade do problema, nem pouco mais ou menos. As sementes que Klaus Schwab lançou estão a dar frutos daninhos e virulentos por todo o lado e o “Great Reset” está já em marcha em grande parte dos países ocidentais. Será difícil de travar, com ele ou sem ele. Até porque no cerne da questão está a passividade, o conformismo, a cobardia e a alienação dos povos.