As percentagens de vacinação em África continuam residuais, variando entre 5 e 10%, e como resultado a doença desapareceu praticamente do mapa.
Os últimos relatórios dos principais meios de comunicação social admitem que a pandemia é basicamente inexistente em África, o que é confuso para aqueles que acreditam na narrativa de que as vacinas estão a ajudar a erradicar a doença.
Uma reportagem recente da Associated Press (AP) explica que no Zimbabué ninguém usa máscara, ninguém é vacinado, ninguém foi confinado e a vida continua como habitualmente. Nas cidades, as pessoas exercem as suas actividades profissionais e sociais muito próximas umas das outras e, espanto dos espantos, ninguém fica doente.
“A Covid-19 desapareceu”, declarou um homem chamado Nyasha Ndou, que brincou com os repórteres sobre como mantém uma máscara nas calças “para proteger o meu bolso”.
“Quando ouviu falar pela última vez de alguém que tenha morrido de Covid-19?”, perguntou ainda, acrescentando que a única razão pela qual anda com uma máscara no bolso é para evitar potenciais confrontos com a polícia local, que multa quem não tenha uma máscara consigo.
Na semana passada, o Zimbabwe registou apenas 33 novos “casos” do vírus chinês. E a maioria destes são mais do que provavelmente falsos, visto que os testes PCR são completamente ineficazes e acusam até uma constipação comum.
Esta realidade é ainda mais consubstanciada pelo facto de não ter havido mortes Covid no país, mesmo de acordo com dados oficiais do governo. Para todos os efeitos, a gripe chinesa desapareceu do Zimbabwe sem nunca ter ceifado vidas e sem terem sido necessárias vacinas nem restrições draconianas.
Por incrível que pareça, as áreas no mundo que em que a doença grassou e matou em números significativos são aquelas em que os programas de vacinação e os confinamentos foram implementados em larga escala.
E o Zimbabwe não é de todo um caso isolado. Até a AP admite que as projectadas ondas de mortalidade Covid não estão a ocorrer neste continente.
Na verdade, acabou por se passar exactamente o contrário. Se os meios de comunicação social e os governos não tivessem amplificado a ameaça do vírus chinês, teríamos provavelmente convivido com a doença como sempre convivemos com as diferentes estirpes da gripe, mesmo considerando que este vírus se mostrou mais virulento e com taxas de trasmissibilidade maiores. Mas sem a ajuda da internet, da televisão, da imprensa e da ambição totalitária das “autoridades”, a Covid 19 não teria de todo o impacto que teve e a vida hoje seria muito provavelmente a mesma que era antes de 2020.
Até Wafaa El-Sadr, o presidente da Global Health da Universidade de Columbia estranha a equação africana:
“África não tem as vacinas e os recursos para combater a Covid-19 que tem a Europa ou a América do Norte, mas de alguma forma parecem estar conviver muito melhor com o vírus.”,
Para pessoas como El-Sadr, não faz sentido que países onde as vacinas não estão a ser utilizadas estejam a mostrar melhores resultados do que aqueles onde as terapias genéticas foram amplamente administradas. A AP chama ao fenómeno um desenvolvimento “misterioso”, mas a atenta audiência do ContraCultura não encontra mistério nenhum aqui, por certo.
É verdade que circunstâncias climáticas e demográficas podem também justificar, em parte, o fenómeno, mas a relação óbvia e clara entre as baixas percentagens de vacinação, a incipiente incidência de restrições sanitárias e os baixos índices de contágio e mortalidade Covid-19 não pode ser ignorada, por muitas voltas que se dê à matemática.
Tanto mais que, ironia das ironias, as taxas de mortalidade associadas à Covid-19 mais altas no continente podem ser encontradas na África do Sul e no Egipto. Que por acaso até são os países com uma taxa de vacinação mais próxima do Ocidente.
Os “especialistas” estão a esforçar-se por encontrar uma explicação – e estão a fazer um mau trabalho porque a tarefa não apresenta facilidades. Para qualquer pessoa com meio cérebro que tenha feito um pouco de pesquisa, é óbvio que existe uma correlação directa entre a vacinação e a propagação do vírus.
E até em detalhes técnicos e científicos relacionados com a interacção entre a gripe chinesa e outras doenças endémicas as projecções falharam, como Jane Achan, uma consultora sénior de investigação do Malaria Consortium, admitiu recentemente:
“Entrámos neste projecto a pensar que veríamos uma maior taxa de resultados negativos em pessoas com um historial de infecções por malária porque foi o que se viu em pacientes co-infectados com malária e ébola. Ficámos realmente bastante surpreendidos ao ver o contrário – que a malária pode ter um efeito protector”.
A comunidade científica não para de ser surpreendida. O que diz muito sobre a qualidade das “certezas” que tinha quando a pandemia começou.
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