No monólogo de sábado passado, Neil Oliver pergunta-se: qual será o acto superlativamente extremo a ser cometido pelas elites do poder que vai levar os cidadãos do país que já foi a Grã-Bretanha a perceberem que têm nos seus governantes uma feroz classe de inimigos?

O que será preciso acontecer para que os súbditos de Sua Majestade WEF descubram que a agenda verde vai garantir o seu empobrecimento e intensificar a sua dependência do estado? Que o objectivo último da guerra aos combustíveis fósseis é o controlo apertado da mobilidade das pessoas? Que as metas net zero servem essencialmente para a obliteração de direitos e liberdades e para o enriquecimento acrescido daqueles que já são imensamente ricos? Que os barões do COP 27, enquanto voam de jactos privados e enchem a barriga de iguarias, exigem que as massas paguem cada vez mais impostos e, em nome da salvação do planeta, que se contentem com a ingestão de insectos ou que se resignem à falência dos agricultores?

Que raio de evento terra-transformador é necessário para que as pessoas constatem a evidência de que as vacinas nunca foram pensadas para impedir a transmissibilidade da gripe chinesa e que nunca tiveram a eficácia que foi publicitada e que nunca foram seguras como foi prometido pelas “autoridades” e pela comunicação social? Que relâmpago de claridade mental é que tem de rebentar para que as massas acordem para a fraude monumental que foi perpetrada a propósito da Covid 19, para os crimes contra a humanidade que foram cometidos e que são hoje manifestos pelas excessos de mortalidade agora registados em todo o planeta?

E que mais escândalos têm que ascender à superfície mediática para que toda a gente realize que as divisas – as convencionais e as criptográficas – são apenas esquemas fraudulentos condenados ao colapso, como o caso FTX acabou de evidenciar? E que estes colapsos económicos e financeiros, em vez de servirem para a prossecução de reformas que conduzam à estabilização e viabilização sustentável dos sistemas, cumprem apenas a missão totalitária de apertar o cerco à autonomia dos cidadãos? Porque é isso exactamente o que vai acontecer com a bitcoin: a propósito da catástrofe FTX, os governos vão encontrar justificações falaciosas para controlar a emissão e a distribuição da criptomoeda.

E quanto mais milhões de imigrantes económicos ilegais vão ser recebidos de braços abertos em hotéis de cinco estrelas que custam milhões de libras por dia aos contribuintes britânicos?

E que outras ignóbeis invectivas terão os senhores de Westminster que cumprir até que os eleitores consigam vislumbrar que na verdade o projecto dos poderes instituídos é o de quebrar o moral e os espírito de todo um povo, transformando-o num rebanho obediente, complacente e dependente, pronto a aceitar todo o género de indignidades, restrições e intrusões?

Agora que até a guerra nuclear lhes está a ser vendida como um destino dir-se-ia inevitável, que devem aceitar sem reticências, haverá algum limite para o condicionamento dos ingleses?

E por falar em limites, haverá um para a indescritível desfaçatez retórica de Jeremy Hunt, o chanceler do tesouro que ninguém desejava a não ser os senhores do universo da City londrina e do quartel-General em Davos, cuja única receita é esmagar com mais impostos ainda a classe média e os pequenos negócios?

Que apocalipse bíblico terá que suceder para que toda a gente perceba que está a ser roubada de tudo por uma organização mafiosa de elitistas-globalistas de ambição tirânica?

E que dilúvio terá que cair sobre as consciências para que, de uma vez por todas, a sociedade saiba reagir e faça parar o processo totalitário em curso? Até que ponto e até quando vamos, os ingleses e na verdade todos os ocidentais, permitir o abuso, o fascismo, a catástrofe civilizacional? As probabilidades não apontam para que um messias nos resgate da servidão e não vem aí nenhuma carga de cavalaria que nos possa salvar. Temos que ser nós a lutar pelos nossos interesses e destinos. Temos que ser nós a criar algo de diferente. Algo de nosso.