Paul Joseph Watson comenta o espectacular resultado eleitoral que Joe Biden, um líder que sofre claramente de demência senil e que levou os Estados Unidos à humilhação total no Afeganistão, à onda inflaccionária e à crise energética que assolam o país, conseguiu arrancar na semana passada. Nem Barak Obama, nem Bill Clinton tiveram, no seu primeiro mandato, melhores resultados nas eleições intercalares para o Capitólio, e no que diz respeito aos mandatos para o governo dos estados, os democratas não tinham resultados tão satisfatórios desde 1986. É espantoso.
O Partido Republicano é mau demais. Os seus líderes parecem viciados em perder eleições. Desperdiçam milhões em campanhas contra os seus próprios candidatos enquanto investiram apenas um terço do que os democratas gastaram neste processo eleitoral. Já para não falar no facto de aceitarem de cara alegre que, por exemplo, os resultados do Arizona, importantíssimos para um balanço final das intercalares, demorem semanas sem fim a apurar. São sete milhões de habitantes. Serão uns cinco ou seis milhões de eleitores. Qual é o problema de contar estes votos em, digamos, 48 horas?
É claro que o esquema de alteração demográfica da federação que foi montado pelo aparelho democrata há décadas e que continua em velocidade de cruzeiro, com a fronteira do México escancarada, tem ajudado à inevitável supremacia azul. Tanto como a conquista do eleitorado abaixo dos 30 anos e das mulheres solteiras. Não admira que a esquerda americana faça tudo o que é possível e mais alguma coisa para desagregar as famílias e combater esse primordial instinto humano que é o das constituir.
Dados estes resultados, as expectativas para 2024 são negras para a direita americana, desmoralizada, esvaziada demograficamente, dividida entre a base populista e a elite RINO (Republicans In Name Only), que, apesar das derrotas sucessivas, vai continuar a ocupar as posições proeminentes no Partido Republicano, como se nada fosse.
Dá a sensação que qualquer figura de fachada que o Partido Democrata coloque no bilhete para o próximo mandato na Casa Branca, estará condenada a ganhar. Mesmo que voltem a insistir em Joe Biden. Mesmo que apostem no palhaço rico do circo do inferno.
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