Para melhor percebermos o que está a acontecer agora, nada como uma revisitação da história da Ucrânia nas primeiras décadas do século XX, num documento vídeo de rara qualidade académica.
E se no passado foram os interesses de czares e sovietes, o imperialismo dos austro-húngaros, a avidez dos polacos e a brutalidade dos nazis que martirizaram o povo ucraniano, no presente são as ambições de russos e americanos, os delírios de europeístas e globalistas, o expansionismo unilateral da NATO e o alcance totalitário do WEF que criam as condições para a barbárie.
A Ucrânia sempre foi e continua a ser um palco de horrores. Uma nação subjugada por desígnios que transcendem o seu âmbito étnico e cultural. Passam os séculos e nada na verdade muda. Porque, ao contrário do que muito boa gente imagina, confundindo avanços tecnológicos com evolução moral, a humanidade não regista progresso ético.
O actual conflito é de ordem regional. A Ucrânia, como estado moderno, tem menos de um século e as suas actuais fronteiras, cerca de 3 décadas. A sua independência foi sempre questionada pela Rússia. Um terço da população ucraniana é Russa. Sendo uma república semi-presidencialista e funcionando para a etnia nativa como uma frágil e corrupta democracia, a Ucrânia é hoje um estado bastante repressivo sobre a minoria russa.
Os líderes ocidentais não têm, porém e neste momento da história, qualquer legitimidade para acusar Putin de expansionismo ou de despotismo. Cometendo sucessivos actos fascistas sobre as suas populações e trazendo consigo o cadastro de sucessivas guerras que espoletaram desastradamente em variadíssimas localidades da geografia planetária, por razões falsas ou difusas ou apenasmente derivadas de um economicismo globalista cujos resultados catastróficos estão agora à vista de toda a gente, são, eles sim, os verdadeiros intérpretes do mais pernicioso imperialismo: aquele que projecta toda a dissensão, interna ou externa, como um imperdoável acto de terrorismo.
E não faz sentido utilizar o argumento da “defesa da democracia” no caso da Ucrânia, porque a qualidade representativa dos regimes russo e ucraniano é muito semelhante. Já para não falar na insidiosa e evidente influência neonazi nas estruturas de poder do regime de Zelensky.
Não há qualquer razão imaterial ou material para provocar uma guerra global a partir de uma disputa de carácter específico, tanto em termos históricos como geográficos, que pode escalar rapidamente para um cataclismo civilizacional ou mesmo para um evento de extinção termonuclear. A invasão da Ucrânia pela Rússia não representa ameaça nenhuma para os interesses estratégicos, económicos ou energéticos do Ocidente. Ao contrário, uma guerra, mesmo que fria, com a Rússia terá – e está já a ter – implicações que não estão a ser bem calculadas pelos líderes europeus e americanos.
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