David Icke, autor, conferencista e antigo apresentador de televisão da BBC, foi proibido de entrar na UE e designado como “terrorista de nível três” pelas autoridades holandesas. E porquê? Porque tem opiniões que o governo dos países baixos não gosta.

Icke deveria assistir a um evento em Amesterdão no fim-de-semana passado, mas será agora alegadamente impedido de entrar em qualquer país da União Europeia durante um período de dois anos. A interdição foi divulgada pelo seu filho Gareth Icke:

“Recebi um e-mail dos holandeses. O meu pai, David Icke, foi proibido de entrar na União Europeia durante dois anos. Afirmam que ele é um terrorista de nível três.”

 

 

“O velho está proibido de entrar na Holanda”, escreveu Icke noutro tweet. “Zero condenações, zero crimes cometidos. Interdito pelo governo. Uau!”.

 

 

Icke tinha sido convidado para participar num evento, o “Together for the Netherlands”, mas grupos de activistas de extrema-esquerda queixaram-se ao governo e exigiram que ele fosse impedido de entrar no país.

O município de Amesterdão também pediu ao IND (Serviço de Imigração e Naturalização) holandês para investigar se a entrada no país poderia ser recusada ao cidadão britânico, um apelo que aparentemente foi bem sucedido.

O município queixou-se de que Icke tinha feito “declarações anti-semitas no passado que são inaceitáveis e profundamente ofensivas”, embora não tenha citado quaisquer exemplos específicos.

A edilidade até sugeriu que, se Icke tivesse sido autorizado a entrar no país, o seu discurso no evento fosse acompanhado de perto pelo procurador público para avaliar se as suas declarações seriam criminosas.

O “Together for the Netherlands” foi também objecto de inquirições no parlamento holandês.

Resta saber que justificação as autoridades holandesas utilizaram para proibir Icke de falar no país, e por que razão a proibição se aplica também alegadamente a toda a União Europeia.

O polemista foi anteriormente banido de várias plataformas big tech por se opor a mandatos de confinamento e vacinação. Mas a verdadeira razão pela qual Icke foi impedido de visitar a Holanda é capaz de ser esta:

 

 

Aparentemente é agora um acto de terrorismo dizer a verdade, porque Mark Rutte, o primeiro-ministro dos Países Baixos, é de facto um fiel servo do World Economic Forum e foi lá que nasceu e foi criado para a política. E, entre outros atentados, a guerra que este vilão declarou aos agricultores do seu país, em nome da agenda de Davos, é prova evidente desse corrupto serviço.

Mas isto, claro, deve ser porque o ContraCultura tem opiniões perigosas e é um website disseminador de teorias da conspiração.

Entretanto na Tirania Insular da Nova Zelândia, a oposição a políticas governamentais, incluindo as medidas Covid, é também considerado um acto terrorista. E os serviços de inteligência desta país perdido para a civilização apelam até à denúncia de familiares, amigos e vizinhos, caso exista a suspeita que estes expressam opiniões dissidentes.

 

 

É espantoso como os regimes ocidentais se transformaram em máquinas totalitárias, explícitas e ferozes, no espaço de uns poucos anos apenas.