A resolução final do Congresso, publicada no sábado pelo Partido Comunista da China, deixou bem claro que as forças armadas chinesas continuarão a ser modernizadas e expandidas com vista a obliterar definitivamente a independência de Taiwan.
Elogiando os esforços desenvolvidos ao longo da última meia década pelo executivo de Pequim, dedicando “grande energia à modernização da sua defesa nacional e das forças armadas”, o Partido apelou a que:
“Sejam implementadas medidas resolutas para impedir a independência de Taiwan e promover a reunificação, manter a iniciativa e a capacidade de conduzir as relações entre as duas margens do Estreito, e avançar inabalavelmente a causa da reunificação nacional”.
O porta-voz do Congresso, Sun Yeli, afirmou na semana passada que a China não exclui a possibilidade de usar a força, mas apenas em resposta à interferência de países exteriores.
“Não prometemos renunciar ao uso da força e reservamos a possibilidade de tomar todas as medidas necessárias contra a interferência de forças externas e o número extremamente reduzido de forças pró-independência de Taiwan e as suas actividades separatistas.”
O Presidente Xi Jinping, que emergiu do Congresso ainda mais poderoso, assegurando um inédito terceiro mandato, enfatizou que a China se reserva o direito de usar a força em certos cenários relativos a Taiwan.
Num longo discurso no domingo passado, Xi falou firmemente sobre a determinação da China em reunificar-se com a ilha autónoma, que Pequim considera parte do seu território.
“Continuaremos a lutar pela reunificação pacífica com sinceridade e empenhamento. Mas, nunca iremos prometer renunciar ao uso da força. E reservamo-nos a opção de tomar todas as medidas necessárias”.
Consistente com declarações anteriores sobre a questão, Xi salientou que a sua advertência se dirige especificamernte à interferência de forças externas e/ou separatistas que procuram a independência de Taiwan.
BREAKING: Xi Jinping opens CCP summit by announcing full control of Hong Kong has been achieved, that Taiwan is next pic.twitter.com/Y5PGVXg9Sj
— Jack Posobiec 🇺🇸 (@JackPosobiec) October 16, 2022
Dado este contexto, não surpreende o texto da resolução aprovada no Congresso onde se lê que:
“Devemos reforçar as capacidades estratégicas dos militares para defender a soberania, segurança e interesses de desenvolvimento da China e garantir que as forças armadas cumpram efectivamente as suas missões e tarefas nesta nova era”.
Relacionados
11 Set 24
Três quartos dos eleitores democratas não conhecem as políticas de Kamala Harris.
Uma nova sondagem revelou que cerca de três quartos dos eleitores democratas não fazem ideia de quais são as posições de Kamala Harris sobre questões políticas fundamentais. O facto não surpreende, já que tudo tem sido feito para os manter na ignorância.
11 Set 24
Thomas Matthew Crooks tinha contas de mensagens encriptadas em países estrangeiros.
Não é nada estranha, é até perfeitamente normal, a notícia de que o puto meio retardado da Pensilvânia que alegadamente actuou a solo e ia matando Donald Trump tinha contas de mensagens encriptadas em plataformas alemãs, belgas e neo-zelandezas.
10 Set 24
Juiz Juan Merchan adia a sentença de Donald Trump para depois das eleições.
O juiz do tribunal de Manhattan protelou a sentença para depois das eleições de Novembro. É bom que Trump as ganhe, caso contrário as probabilidades de ser preso aumentam exponencialmente.
9 Set 24
Nasceram um para o outro: Dick Cheney apoia Kamala Harris.
O antigo vice-presidente de Bush filho e criminoso de guerra Dick Cheney tenciona votar em Kamala Harris nas eleições presidenciais de Novembro, de acordo com a sua filha, Liz Cheney. Dick e Kamala estão bem um para o outro, de facto.
9 Set 24
Brasil: Multidões saíram à rua para protestar contra a tirania de Alexandre de Moraes.
No sábado, 7 de Setembro, Dia da Independência do Brasil, centenas de milhar de manifestantes saíram às ruas das principais cidades do país para exigir o fim da censura e o afastamento do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
9 Set 24
Onde é que já vimos este filme? Regime Biden acusa governo russo de influenciar as presidenciais de Novembro.
Preparando o terreno para retirar legitimidade a uma potencial vitória de Trump em 2024, a administração Biden está de novo a insistir na narrativa fraudulenta de que o governo russo procura "influenciar" as eleições presidenciais de 2024.