O regime Biden comprou 290 milhões de dólares em medicamentos anti-radiação para uso em “emergências nucleares”, no meio de tensões crescentes com a Rússia e de ameaças acrescidas de uma guerra nuclear.

 

“O governo dos EUA disse que a aquisição não foi em resposta à guerra na Ucrânia”, informou o The Telegraph.

Um porta-voz do governo americano disse a este jornal: “Isto faz parte do nosso trabalho contínuo de preparação e segurança radiológica. Não tem sido acelerado pela situação na Ucrânia”.

Mas o Departamento de Estado recomendou na semana passada a todos os americanos que saiam da Rússia “o mais depressa possível”, na sequência da sabotagem dos oleodutos do Nord Stream. O argumento oficial que justificou este apelo foi a possibilidade de cidadãos americanos serem mobilizados para a guerra na Ucrânia, mas a lógica só se aplica a cidadãos com dupla nacionalidade e o alerta foi lançado a todos os americanos que se encontram em território russo.

A verdadeira razão é mais provavelmente o risco de uma guerra total devido ao facto de os EUA, serem, tudo indica, responsáveis pelo bombardeamento das condutas Nord Stream. Caso os russos obtenham evidências dessa responsabilidade poderão legitimamente acusar os Estados Unidos de um acto de guerra.

Embora a Rússia tenha emitido declaração após declaração avisando Washington que irá utilizar armas nucleares para defender o seu território e que “não está a fazer bluff”, os EUA têm enviado milhares de milhões em armamento de alta tecnologia para a Ucrânia, possibilitando até a realização de ataques em território russo.

 

 

Ainda na semana passada, o Congresso aprovou o envio de mais 12,3 mil milhões de dólares em ajuda militar e económica para a Ucrânia.

Biden disse em Fevereiro, após a eclosão da guerra, que os americanos não deveriam estar preocupados com um confronto nuclear, passando depois os seguintes oito meses a antagonizar a Rússia (e a China) com intermináveis provocações que estão a tornar a hipótese de uma guerra nuclear mais provável do que nunca.