Este artigo convida o leitor a esquecer por momentos a ciência “estabelecida” – que é uma construção ideológica concebida para anular o debate sobre a agenda das alterações climáticas e as políticas de “emissão zero” – e o “consenso”, que para além de não existir de todo na área da ciência climática, não existe de todo (ou não deveria existir de todo) em qualquer área das ciências, porque as ciências não são uma religião, são um método de procurar descobrir e descrever os factos da natureza e essa tarefa, dada as limitações da condição humana, implica um constante esforço dialéctico.
Um dos grandes motores de mudanças contínuas no clima é a troca de calor tanto na atmosfera como na superfície da Terra. Dada a sua complexidade, a compreensão actual da integralidade desse quadro é muito limitada, sendo que as lacunas do conhecimento científico foram preenchidas com política, atribuindo-se ao dióxido de carbono e à consequente actividade humana a inteira responsabilidade pelo recente e suave aquecimento da atmosfera, considerando, para fins de discussão teórica, que é possível obter uma média global das temperaturas e que essa média é fiável.
Isto porque não há dúvida nenhuma que o planeta está a aquecer… No ocidente do hemisfério Norte. No hemisfério Sul e mesmo em vastas regiões da América do Norte e da Ásia tal fenómeno não é pura e simplesmente verificável. Mais a mais, a temperatura tem comportamentos assimétricos nos polos do planeta. Tem-se mantido estável na Antártida, mas tem subido ligeiramente no Árctico. Acresce que as temperaturas de um dado ecossistema físico-planetário não se podem reduzir a médias. A complexidade do sistema é de tal ordem que qualquer tentativa de fechar num algoritmo a sua multiplicidade térmica é de uma arrogância absolutamente não científica. Mas vamos supor – meramente pelo prazer académico da suposição – que se verificava de facto um aumento das temperaturas a nível global. Ora, tal fenómeno seria até normal, considerando que estamos ainda a sair da última Idade do Gelo. Mas mesmo que o não fosse, não existem factos científicos que nos garantam que a subida das temperaturas se deva ao denominado “efeito de estufa”. E admitindo ainda assim que o efeito de estufa fosse mais do que aquilo que é – uma teoria – seria difícil provar que esse fenómeno se deve com toda a certeza à actividade humana. As temperaturas aumentaram e diminuíram dramaticamente ao longo da imensa e venerável idade do planeta, sem precisarem dos gases nocivos da nossa indústria, cuja permanência temporal está aliás para o mapa cronológico da Terra como um nano-segundo está para a o calendário de um ano cristão. Além disso, há no clima da Terra variáveis pertinentes que são criteriosamente excluídas da agenda das alterações climáticas, como, por exemplo, a célebre correlação estabelecida pela Dra. Petra Udelhofen entre a cíclica intensificação dos fluxos de radiação solar que atingem a Terra e as oscilações térmicas da sua atmosfera.
Os activistas na comunidade científica, nos media e nos corredores do poder minimizam ou descartam o papel do Sol nas alterações climáticas, atribuindo a maior parte ou a totalidade do fenómeno ao CO2 produzido pela actividade humana. Mas neste vídeo o Dr. John Robson argumenta que as flutuações térmicas nas últimas quatro décadas se correlacionam muito de perto com ciclos na actividade solar.
Não é aliás por acaso que os activistas do ambiente já não falam de “aquecimento global”, como faziam aqui há dez anos atrás, mas de um mais vago e generalista fenómeno de “alterações climáticas”. Não é também por acaso que, perante um relatório das Nações Unidas que demonstra que as temperaturas globais não subiram nos últimos 15 anos, os autores do relatório foram pressionados para não divulgarem esses resultados. Mas adiante.
Um novo paper sobre o chamado “efeito de estufa” realça o papel vital desempenhado pelos oceanos e pelos fluxos de vapor de água, demonstrando que o CO2 tem um efeito mínimo sobre a temperatura e o clima da Terra.
O documento foi publicado pela Global Warming Policy Foundation (GWPF) e é da autoria do meteorologista William Kininmonth, antigo consultor da Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial e antigo director do National Climate Centre, uma agência governamental australiana. Kininmonth argumenta que os oceanos são os volantes termo-dinâmicos vitais do sistema climático e que para controlar o clima, será necessário controlar os oceanos, pelo que:
“Os esforços para descarbonizar na esperança de afectar as temperaturas globais serão em vão.”
No paper de Kininmonth, argumenta-se que o recente aquecimento do Árctico é provavelmente resultado de flutuações na circulação oceânica, que está em constante mutação. O CO2 deve ser reconhecido como um contributo muito menor para o aquecimento observado, e é pouco provável que prolongue a tendência de aquecimento para além do pico gerado pelas oscilações oceânicas naturais. O climatologista explica ainda que o principal motor da temperatura global é a flutuação da energia na água, tanto nos oceanos como na atmosfera, após a evaporação.

Kininmonth propõe que os oceanos tropicais têm libertado calor para a atmosfera, e esse calor tem sido transportado pelos ventos para aumentar as temperaturas no Polo Norte. É aceite que o aquecimento no Árctico tem sido maior no passado recente do que em qualquer outro lugar do globo. A temperatura da superfície oceânica nos trópicos aqueceu muito menos. No entanto, o aquecimento do Polo Norte ocorreu predominantemente durante a metade do ano mais fria, quando a superfície se encontra em grande parte na escuridão. Para Kininmonth, isto implica que só pode ser o resultado do transporte de calor de latitudes mais quentes.
As conclusões de Kininmonth são obviamente susceptíveis de discussão e debate científico, mas não deixa de ser verdade que elas fornecem uma razão plausível para o facto das temperaturas no Polo Sul não terem registado oscilações significativas nos últimos 50 anos.

A narrativa política, contudo, exige que o público leigo aceite sem discussão as conclusões tiradas de modelos climáticos redutores e inexactos, canalizados de forma imprecisa e simplista pelos media e apoiados por palpites apocalípticos de gritante improbabilidade, expressos por activistas cujas carreiras profissionais dependem precisamente do medo que é libertado nas populações.
Mas como o Dr. John Christie, Professor de Ciências da Terra e da Atmosfera na Universidade do Alabama, observou recentemente:
“Os modelos não conseguem reproduzir fluxos de energia precisos, e essa é a questão central de como o sistema climático funciona”.
Apesar disso, os modelos climáticos continuam a constituir o argumento primeiro de que estamos no caminho do desastre, a menos que os seres humanos deixem de utilizar combustíveis fósseis. Mas o seu papel controverso está a ser posto em causa com crescente intensidade. A recente Declaração Climática Mundial assinada por cerca de 250 professores universitários, e liderada por um Prémio Nobel da Física, observou que
“Os modelos têm muitas falhas e não são remotamente plausíveis como instrumentos políticos globais. Temos de nos libertar da crença ingénua em modelos climáticos imaturos. No futuro, a investigação climática deve dar mais ênfase à ciência empírica.”
É claro que o trabalho de Kininmonth será largamente ignorado pelo mainstream académico e mediático. O Observador irá ignorá-lo, a BBC irá obliterá-lo, o The Guardian poderá sentir-se tentado a difamar o seu autor, a CNN há-de acusá-lo de racismo, a PayPal aproveitará para impedir as transações financeiras online da fundação que publicou o paper, enquanto os “verificadores de factos” colocarão sobre o artigo todo o género de sinais vermelhos. A GWPF convidou a Royal Society e o Met Office (autoridades britânicas para as ciências climáticas) a reverem o paper de Kininmonth, prometendo que qualquer resposta seria publicada como apêndice. “Não foi recebida qualquer resposta”, observou a Fundação.
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