A equipa do Event Horizon Telescope (EHT), que em 2019 já tinha produzido a primeira e famosa imagem de um buraco negro localizado na galáxia Messier 87, divulgou em Maio deste ano uma outra imagem do buraco negro alegadamente situado no centro da Via Láctea. A imagem é esta aqui:
Como aconteceu em 2019, esta imagem está a agredir o imaginário das massas e a ser vendida nos jornais como uma observação objectiva de um fenómeno factual.
Vamos ficar todos com a certeza absoluta que existe um buraco negro no centro da galáxia e que a ciência humana conseguiu fotografá-lo.
Tudo isto baseado numa imagem que não é mais que uma mancha desfocada e que resulta da convergência de algoritmos criados para a sua obtenção e codificados nos sistemas operativos de dezenas de telescópios espalhados pelo mundo.
Assim sendo, podemos também concluir que esta imagem aqui também é relativa a um buraco negro:
Lamentavelmente, não é de um buraco negro que se trata. Trata-se de uma super nova.
Estas imagens, para além de serem bastante fabricadas pela matemática prévia que programa e filtra muitas das observações telescópicas contemporâneas, são comunicadas como rigorosas e indiscutíveis, mas, como tudo o que é comunicado como rigoroso e indiscutível e científico nos tempos que correm, devemos interrogá-las ainda assim.
Voltando atrás, à imagem de 2019 referente ao alegado buraco negro da galáxia Messier 87, e comparando-a com a imagem agora divulgada pelos astrónomos do EHT, facilmente ficamos convencidos que os dois objectos têm características e dimensões semelhantes, não é?
Não, não é. As diferenças entre os dois objectos são literalmente astronómicas em massa, escala e sobretudo na distância a que se encontram do observador. O facto de um objecto que está a 55 milhões de anos luz de distância da Terra ter exactamente a mesma expressão plástica e a mesma resolução de um outro objecto que se encontra apenas a 27.000 anos luz do nosso planeta diz muito sobre a manipulação algoritmica e a artificialidade destas imagens.
Facto mais significativo ainda: uma equipa independente de astrónomos que tentou entretanto validar estas observações descobriu que todo o método de produção da imagem é fraudulento e que, mesmo recorrendo a tecnologias de captação do mesmo calibre tecnológico para obter uma imagem do mesmo objecto, não é possível replicá-la. Nem pouco mais ou menos. Parece até que o objecto na verdade pode não ser mais que uma simples e normalíssima estrela.
Um outro grupo de cientistas até conseguiu replicar uma vaga aproximação da imagem (que continua a ser muito parecida com uma super nova). Mas apenas depois de muito andar à volta da matemática que é necessária para a sua obtenção (provando a sua artificialidade), porque a equipa do Event Horizon que produziu a fraude decidiu, escandalosamente, omitir quase toda a informação e todos os cálculos que foram necessários para a fabricar, o que vai, escusado será dizer, completamente contra a ética e o método de qualquer coisa que se possa chamar ciência.
Anton Petrov, muito contrariado mas sempre honesto, explica o descalabro. E os dois papers que desvendam a fraude, encontram-se aqui e aqui.
Por um conjunto grande de razões, algumas delas de ordem política, a astronomia do século XXI, como muitas outras disciplinas da ciência contemporânea, é um exercício de prestidigitação que está no limite da sua competência técnica e quando as pessoas começarem a perceber a verdadeira natureza das imagens que lhes são vendidas como genuínas, sem que os métodos de captação e tratamento lhes sejam explicados; quando as pessoas começarem a perceber que estas imagens resultam não de observações objectivas, mas de agendas que decorrem dos interesses carreiristas e dogmáticos de teóricos e académicos e que são criadas por algoritmos codificados para produzirem precisamente imagens que comprovem certas teorias, quando o método correcto é precisamente o inverso; nesse dramático momento, assistiremos a mais uma ruptura epistemológica. E se a crise de confiança nas ciências teóricas é já um facto, a falência da credibilidade da astronomia contribuirá decisivamente para a queda espalhafatosa das ciências experimentais.
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