O britânico “Times” publicou um artigo que refere que “nenhum homem branco” ocupará um cargo importante no novo governo de Liz Truss, a candidata à liderança do Partido Conservador que foi eleita recentemente, derrotando Rishi Sunak.
Truss vai aparentemente nomear um gabinete que conterá zero homens brancos, sendo que o Times acredita que isto é algo de excelente. Lê-se na manchete da peça:
“Os mais importantes cargos ministeriais não conterão homens brancos.”
E no lead, Henry Zeffman escreve que:
“Liz Truss prepara-se para nomear o primeiro gabinete na história em que nenhum dos mais importantes cargos de estado será detido por um homem branco.”
Mas que terramoto cairia sobre o Reino Unido se um jornal de referência como o “Times” elogiasse um primeiro ministro por excluir do governo pessoas de qualquer outra cor? Por exemplo: Truss não nomeou qualquer aborígene australiano para o seu governo. Será sensato elogiar esse critério? Ou imaginemos o cenário oposto, em que a nova líder conservadora nomeava apenas homens brancos para o gabinete a que vai presidir. Seria de bom tom que um jornal da projecção e com o prestígio do “Times” publicasse uma notícia regojizando-se com esse facto? É claro que não e por uma razão muito simples: o conteúdo rácico não é um critério válido para elogiar ou condenar a composição de um executivo.
Glorificar um governo por não integrar homens brancos é um acto profundamente racista, como seria o de abençoá-lo por não integrar homens negros ou asiáticos. Não há diferença nenhuma.
Da mesma forma, seria impensável congratular um primeiro-ministro por seleccionar um colégio de governantes em que, excluindo os seus elementos não brancos, todos os outros fossem homens, não é? Então porque é que é de bom tom elogiar Truss por ter permitido apenas homens não brancos no seu gabinete?
Um governo não é mais ou menos competente, não serve melhor ou pior os interesses do estado, da nação e dos cidadãos por causa da cor de pele ou do sexo dos seus membros, mas sim da capacidade técnica, visão política, carisma e força de carácter de que nos seus trajectos profissionais e pessoais deram provas. Mais: ao fazer presidir à sua escolha o critério rácico e de género, Liz Truss teve certamente que sacrificar o da competência. Não porque não existem no Reino Unido pessoas de todas as cores e tamanhos e géneros extremamente competentes. Mas porque a competência foi sacrificada no altar do politicamente correcto, que agrada aos jornais e às elites, numa projecção mediática de virtudes morais que, para além de falsas, são apenas necessárias àqueles que não as possuem.
Sugerir que as brutais mudanças demográficas que têm ocorrido no Reino Unido podem ter consequências nefastas, já que a natalidade negativa entre as famílias de etnia branca promete um futuro minoritário para estes nativos ingleses, é visto como retórica perigosa, racista e extremista. No entanto, celebrar tais desenvolvimentos como um prenúncio dos maravilhosos benefícios da “diversidade” é elogiado como uma crença nobre e virtuosa.
Depois dos motins do movimento Black Lives Matter a propósito da morte de George Floyd, os meios de comunicação social ficaram horrorizados com uma faixa hasteada num jogo de futebol onde se podia ler a frase “White Lives Matter”. Mas as duas frases são válidas. A vida dos negros é importante. A vida dos brancos também. No entanto, o cidadão responsável pela faixa foi perseguido como uma espécie de terrorista, enquanto a sua namorada foi despedida do seu emprego depois de se recusar a fazer “treino intensivo de sensibilidade racial”.
Mohsin Hamed, autor de “The Last White Man” (O Último Homem Branco), um romance cuja narrativa se centra no desaparecimento total dos brancos e no facto de o mundo se tornar um lugar muito melhor sem eles, está actualmente a ser alvo de rasgados elogios por parte dos media e das academias britânicas. Durante uma recente aparição no Sky News, Hamed disse que se os brancos deixassem de existir isso não representaria necessariamente um “apocalipse racial” ou um holocausto, mas sim a promessa de “algo melhor”.
Como Hitler afirmava sobre os judeus.
Relacionados
15 Abr 25
Tucker Carlson de queixo caído: 9 milhões de crianças americanas injectadas com última versão de vacinas mRNA contra a COVID.
Quando a Dra. Mary Talley Bowden informou Tucker Carlson de que “9 milhões de crianças americanas receberam a última versão das vacinas COVID”, o jornalista não escondeu o choque. Crimes contra a humanidade, em tempo real, na América de Donald Trump.
9 Abr 25
Até os globalistas do ‘Economist’ dizem que Le Pen não deve ser interdita da actividade política.
A revista globalista The Economist saiu, algo surpreendentemente, em defesa de Marine Le Pen, que foi proibida de concorrer a cargos públicos em França durante cinco anos e colocada em prisão domiciliária durante dois anos.
8 Abr 25
Comissão Europeia prepara-se para multar o X em 1 bilião de dólares por ‘desinformação’.
A Comissão Europeia vai concluir no Verão o processo que levantou contra a liberdade de expressão na plataforma de Elon Musk, com uma multa astronómica e exigências de censura no futuro. A decisão abre ainda mais a frente de guerra entre os EUA e a Europa.
25 Mar 25
USAID financiou órgãos de propaganda ucranianos que colocaram JD Vance e Elon Musk na lista negra de “agentes russos”.
Uma organização mediática ucraniana que colocou vários políticos americanos numa lista negra de “propagandistas estrangeiros da Federação Russa”, incluindo o Vice-Presidente J.D. Vance e o senador Rand Paul, recebeu financiamento da USAID.
18 Mar 25
A propósito do ataque ao Iémen, Scott Ritter chama “estúpido” a Donald Trump. Infelizmente, está carregado de razão.
Scott Ritter foi aos arames e acusou a administração Trump de tudo e mais alguma coisa, a propósito do ataque ao Iémen, encomendado por Tel Aviv. Está carregado de razão, mas com o ataque de nervos deixou de ser ouvido na Casa Branca, o que é uma pena.
12 Mar 25
Tucker, Mohammed e o Deus do Bom Senso.
À conversa com Tucker Carlson, Abdulrahman Al Thani faz aquilo que todo o líder político de uma nação com um mínimo de respeito por si própria deve fazer: defender os seus valores, as suas tradições, a sua religião, a sua cultura, ou seja - os interesses dos seus cidadãos.