“Whoever controls the media, controls the mind.”
Jim Morrison

 

Por incrível que pareça àqueles que já tomaram a célebre pílula vermelha que põe a nu a matriz da realidade, é necessário reconhecer que ainda há muita gente que não percebeu que os media mentem descaradamente. Ainda há gente que pensa que o jornalismo ético e fiel aos factos existe.

E a ideia que não devemos ficar preocupados com esta gente, porque cada um tem aquilo que merece e se querem acreditar nas mentiras da imprensa o problema é deles, é perigosa. Porque a estupidez, a ignorância e a cegueira de uns afectam a qualidade de vida e a liberdade dos outros (os estúpidos são um perigo público por isso mesmo), é necessário e urgente denunciar a aldrabice recorrente e monstruosa dos bandidos inúmeros que usam os jornais e as televisões e as rádios e a web – e o título profissional de jornalistas – para cumprirem uma das mais manhosas agendas propagandistas de que guarda registo a história universal da infâmia.

No artigo anterior desta série, foram enumerados alguns dos mais recentes trabalhos de falsificação dos factos, perpetrados em relação ao conflito na Ucrânia. Neste, de carácter mais generalista, o objectivo é denunciar muitas das mentiras que, com os dentes todos, a imprensa mainstream ocidental tem feito profissão de fé, principalmente a propósito da pandemia, e que foram sendo publicados no Blogville nos últimos 2 anos.

 

01 – A imprensa como motor de teorias da conspiração.

Parece que os adolescentes da redacção do Observador acham que já não é uma teoria da conspiração dizer que o vírus do Covid-19 escapou do laboratório de Wuhan (como era há uns meses atrás). Parece que a teoria da conspiração agora é de que o vírus foi fabricado, porque a ciência do Observador não encontra prova disso. Se, ou quando, surgirem evidências indisfarçáveis que o vírus foi afinal fabricado, a teoria da conspiração passa a ser que o vírus afinal fabricado foi libertado com intenção maliciosa, porque a versão oficial vai ser a de que se tratou, obviamente, de um acidente. E assim sucessivamente.

Dá vontade de rir, mas a propaganda de base totalitária da imprensa ocidental é, em última análise, a responsável por todas as teorias da conspiração. Como ninguém acredita nos jornalistas (porque se transformaram – na sua muito substantiva maioria – numa deprimente companhia de palhaços do circo do poder), cada um é livre para juntar as peças na construção da narrativa que quiser. Essa é uma das razões pelas quais o jornalismo clássico faz imensa falta às sociedades contemporâneas. Deixámos de ter um registo independente – e de referência – sobre a fenomenologia social. E, em consequência, acreditamos mais em nós. Na nossa verdade interior, que é irredutível. E ainda por cima temos um megafone sempre à mão, embora na verdade os tipos que nos colocaram o megafone na mão não simpatizem muito connosco – aqueles que pensam pela sua própria cabeça porque na verdade não têm outra opção, dada a escassez de arautos credíveis.

Qualquer pessoa que perca cinco minutos nos threads de comentários do Observador percebe que a magna parte da audiência tem uma espécie de nojo dos jornalistas que lá trabalham. Isto não é por acaso, mas é chocante. Regressemos não mais que vinte anos atrás e seria impensável que os leitores de um jornal desconsiderassem assim os seus jornalistas. As coisas mudaram radicalmente e com uma rapidez de foguetão. Não porque a vil populaça – essa massa deplorável que se atreve à classe média e que pensa que tem direito a uma opinião – tenha ficado mais estúpida, mas porque a elite bem pensante, os privilegiados-arrependidos, os inteligentes da sinalização moralista, os dogmáticos de tudo, meteram os pés pelas mãos. Como gente grande.

É de romance distópico, sim, mas são as mentiras dos jornais que geram mentiras nas redes sociais, e não o contrário.

 

02 – Percepção Vs realidade ou como os “jornalistas” enganam toda a gente.

02.1 – O equívoco com que a imprensa americana está a contribuir para uma guerra civil.

Num estudo recente efectuado pelos senhores da Skeptic.com, ficamos a saber como os americanos estão redonda e escandalosamente enganados no que diz respeito à dicotomia raça/actividade policial.

Neste quadro percebemos que a maior parte dos inquiridos acha que no ano de 2019 foram mortos pela polícia mais de mil homens negros, que na situação estavam desarmados. Na realidade, foram mortos entre 13 a 27. A margem de erro é tão disparatada que custa a acreditar.

Já  neste gráfico, percebemos que, independentemente do espectro político, toda a gente está completamente equivocada sobre a percentagem de negros mortos pela polícia. A percentagem real é 23,4%, que até está de acordo com a incidência demográfica da etnia no tecido populacional norte americano.

Assim, sendo, há que perguntar, porque está esta gente tão enganada? Será que a responsabilidade pela abismal disparidade entre a percepção e a realidade é de quem tem a profissão de (des)informar as populações? Não serão os jornalistas os verdadeiros causadores destes terríveis erros de percepção, com devastadoras consequências para a coerência social e a coabitação pacífica entre as etnias?

Claro que são. Até porque encontramos hoje muitos mais mentiras na imprensa do que em qualquer outro eixo de comunicação, na verdade. Até a publicidade contemporânea, por muito má que seja – e é, mente menos do que os pulhas que têm por ofício enganar este mundo e o outro.

Tucker Carlson elabora sabiamente sobre este lamentável assunto:

 

02.2 – Sobre o impacto do Covid-19, fomos todos muito bem enganados. Adivinhem por quem.

Uma sondagem conduzida pela consultora britânica Kekst CNC no fim de 2020 trouxe à luz a infeliz e dramática divergência entre a avaliação que a opinião pública dez da pandemia e o real impacto do vírus. Os resultados são assustadores.

Na altura, os ingleses achavam que 22% da população do seu país foi infectada, e que 7% morreram, quando os infectados foram 5,5% e os mortos 0,07%.

Os americanos acreditavam que 20% dos cidadãos da confederação tinham sido infectados e que morreram 9% dos habitantes dos EUA (!). Na verdade os infectados foram 20 vezes menos e os mortos, 200 vezes menos.

Os alemães pareciam convictos que 11% da sua população estava infectada e que 3% dos seus compatriotas pereceram por causa do vírus chinês. Os números verdadeiros eram 46 vezes menores e 300 vezes menores, respectivamente.

E assim sucessivamente. A disparidade é tão disparatada que custa a crer como é que as pessoas conseguiram acreditar nestes números de peste negra. Por exemplo: como é que os americanos conseguiram fazer fé de que o Covid-19 dizimou quase um décimo da população do país, quando a taxa de mortalidade resultante da doença foi de 0,27% e a percentagem de mortos relativamente à população total foi de 0,0016%. Como é que as pessoas podem estar tão enganadas?

E mais uma vez, a mesma e certeira pergunta tem que ser feita: não estará este fenómeno de desinformação incrível intimamente ligado às mentiras que a imprensa mundial publica todos os dias?

 

02.3 Os ingleses não fazem a mínima ideia sobre as características demográficas do seu país. Porque será?

De tanto falsificar a realidade, os meios de comunicação social, as indústrias de entretenimento e as redes sociais conseguiram transportar os ingleses para um universo paralelo. Como aconteceu com a percepção das baixas resultantes do Covid-19, altamente inflaccionadas e deturpadas na consciência dos cidadãos, a ideia que têm da composição demográfica e social do seu país está completamente adulterada.

Minorias de zero ponto qualquer coisa por cento passam, na versão distorcida dos britânicos, a ter significado demográfico, enquanto a população de origem africana é multiplicada por 7 e a muçulmana é multiplicada por 4. Confundido a verdade com a publicidade, o cinema e as notícias que consomem, os britânicos pensam que vivem num país com muito menos população branca do que aquela que factualmente se regista.

Além disso, calculam que 15% dos seus compatriotas são homossexuais, dez vezes mais do que realmente foi recenseado, e que 5% são transexuais, quando o percentual correcto é de 0,3%.

Redondamente enganados sobre a substância humana do seu próprio país, como podem os ingleses fazer uma leitura lúcida dos problemas sociais, económicos e políticos que enfrentam? E assim sendo, poderão eleger dirigentes competentes?

 

03 – A CNN em cuecas.

Muito recentemente, o Project Veritas do intrépido James O’keefe, caçou um director de produção da CNN que, julgando que estava a falar apenas com uma rapariga que tinha seduzido no Tinder, não resistiu à tentação de tentar impressioná-la com as barbaridades da sua profissão e a filosofia da casa onde trabalha. A rapariga, que não estava ali para ser impressionada pelo infeliz, mas precisamente para registar o que ele tinha para dizer sobre a ética da estação de Atlanta, gravou tudo bem gravadinho, de forma que ficamos a saber que:
– A CNN emite assumidamente a mais execrável propaganda e evita os factos sempre que os factos não concorrem para a sua narrativa e objectivos políticos (ver clip 1);
– Explora descaradamente o medo para aumentar as audiências (ver clip 2);
– Manipula os seus espectadores com mentiras, omissões e truques baixos em favor de uma agenda apocalítica (ver clip 3).

É por estas e por outras que a imprensa em geral e a CNN em particular constituem uma praga dantesca. Talvez a mais perigosa ameaça à liberdade, à verdade, à decência e à estabilidade económica e social do Ocidente e arredores.

Isto embora não possa deixar de ser considerado que as pessoas que continuam a acreditar que a CNN é um canal de noticias fidedigno contribuem imenso, com a sua credulidade, com a sua ignorância, com a sua incapacidade para detectar elefantes magenta a cinco metros de distância e charlatães à frente do nariz, para o calamitoso ponto de banditismo e sem vergonhice a que chegámos.

Os atentos e crédulos espectadores da CNN, carregam com eles muita da culpa da CNN. Carregam com eles muita da responsabilidade pelo espectáculo degradante com que nos presenteiam os media, todos os dias.

 

04 – Sem consideração pelas audiências, nem respeito pelas vítimas.

Este exemplo da falsidade dos media vem do Canadá, e é articulado por David Freiheit. A morte de um adolescente de 14 anos é utilizada, pelo City News, sem vergonha, sem pudor, sem qualquer respeito pela família enlutada, sem um vestígio de dignidade – ou de verdade – para disseminar o medo e forçar a mais falsa das narrativas: que crianças e adolescentes corriam significativo risco de morte ao serem infectadas com o Covid-19.

 

05 – Será que compraram acções da Pfizer?

Os media inventam, deturpam, distorcem, omitem, manipulam, truncam, forjam, fazem tudo e o que for mais preciso para escapar à verdade. E para forçar a vacinação de milhões de pessoas que não precisavam de ser vacinadas. Um episódio vergonhoso, narrado por Paul Joseph Watson.

 

06 – O estranho caso do automóvel assassino.

Se fosse um branco a atropelar e matar uma quantidade de negros que se reunissem nas ruas de Portland para um motim “pacífico” organizado pelo Black Lives Matter, a questão da intencionalidade do acto nem era posta em causa: haveria com certeza uma motivação racista. Tratar-se-ia com certeza de um crime de ódio, perpetrado por um supremacista radical que seria imediatamente acusado no âmbito das leis anti-terroristas. Mas como foi um negro que atropelou e matou uma quantidade de brancos que se reuniram nas ruas de Waukesha para iniciar as festividades do Natal, a imprensa, como sempre, lavou o crime muito bem lavado, com pretextos idiotas e truques retóricos de toda a vergonhosa ordem. Mesmo contra os indícios que apontavam nitidamente para o carácter profundamente racista e violento do suspeito, que tinha amplo cadastro criminal e tinha sido liberto há pouco tempo, antes de cumprir a totalidade da pena a que foi condenado, por um procurador progressista.

Por incrível que pareça, e como o Observador também já tinha sugerido à sua pasmada audiência, o Washington Post tentou responsabilizar o automóvel pela morte de 6 pessoas e os ferimentos de mais quarenta, em Waukesha. O homem por trás do volante é irrelevante para os activistas desta outrora publicação de referência, que nem sequer o referiram na “notícia” que publicaram, o que configura uma explosão de vilania difícil de enquadrar num dado espectro moral, por muito amplo que seja.

 

07 – Outro caso misterioso: o cidadão anti-semita que nem por sombras será um radical islamita.

Como no caso do atentado de Waukesha, em que foi o automóvel que matou dezenas de pessoas – e não o seu condutor, também o homem armado que entrou numa sinagoga no Texas e fez refém os judeus que lá estavam dentro é apenasmente “um cidadão britânico” – e não um islamita radical.

Carl e Callum, os dois pundits do The Lotus Eaters, divertem-se deveras com a lavagem que a imprensa sempre faz dos actos de violência perpetrados por etnias que, contra qualquer vestígio de verdade jornalística, têm que ser defendidas, custe o que custar. Mas na verdade, esta constante não tem piada nenhuma porque o preço a pagar é a morte do jornalismo.

 

08 – Uma aliança de Gestapos: a imprensa mainstream dá uma ajuda aos censores de Sillicon Valley.

O Twitter suspendeu permanentemente a conta do Dr. Robert Malone. E quem é o Dr. Robert Malone? É o inventor da tecnologia molecular das vacinas mRNA que foram e ainda estão a ser usadas e abusadas contra a pandemia.

O Youtube também baniu a entrevista de três horas que, logo no dia a seguir a ser silenciado, o reputado cientista concedeu a Joe Rogan. Seguem-se excertos mais ou menos clandestinos dessa entrevista. O vídeo integral permanece no Rumble.


Mas porque é que o Dr. Robert Malone foi censurado com este zelo pressuroso? Porque não concorda com a obrigatoriedade das vacinas. Porque acha que as vacinas não devem ser generalizadas, mas administradas segundos ponderados critérios de risco/benefício. Porque sabe bem que terceiras e quartas vacinas vão apenas diminuir a resistência imunológica das pessoas. Porque está convicto que as actuais vacinas, programadas para as primeiras variantes da doença, são ineficazes contras as variantes mais recentes como a Delta e a Omicron (como aliás acontece com as vacinas contra a gripe, que são actualizadas anualmente em função das últimas estirpes). Porque discorda da narrativa oficial relativamente ao Covid-19. Porque se manifestou contra os confinamentos e as restrições às liberdades e direitos dos cidadãos. Porque acha que tão importantes como as vacinas são os tratamentos. Porque chegou à conclusão que substâncias activas como a hidroxicloroquina e o ivermectin são anti-virais eficazes. Porque é um dissidente.


Portanto, se um dos mais qualificados peritos em vacinas mRNA que há no mundo é silenciado, não é de certeza por razões científicas. Não é de certeza para proteger as pessoas da desinformação. Não é de certeza para salvar vidas. É de certeza para controlar o discurso e o pensamento. É de certeza para obliterar uma apropriada discussão sobre o assunto. É de certeza por pura motivação fascista. É de certeza para proteger as farmacêuticas e a sua proverbial ganância, os governos e as suas decisões tirânicas, a imprensa e as suas mentiras, a nova ordem mundial e os seus oligarcas.


Neste contexo, é claro e previsível que a imprensa mainstream teria que correr em auxilio pressuroso dos censores de Silicon Valley. Num clip que se ramifica por muitos dos temas que constituem a batalha pela verdade a que assistimos por estes dias, Tim Pool denuncia a torpe, desastrada e fraudulenta manobra de deturpação do que foi dito por Robert Malone no podcast de Joe Rogan, que incendiou a Internet e que somou muitas dezenas de milhões de audições e visualizações e partilhas. Os media convencionais, alinhados como autómatos com o movimento totalitário em curso, são capazes de tudo para manter a narrativa. Nas entrelinhas lemos porém o desespero. E devemos até agradecer o esforço infame, porque quando a mentira é assim tão evidente, fica mais fácil chegar à verdade.

 

9 – Do Buzzfeed ao Observador: jornais, mentiras e vídeo.


As fake news e os histerismos das redes sociais, com a cumplicidade das grandes empresas de media e das tecnologias da informação (que são hoje uma e a mesma coisa), estão a criar um totalitarismo meio estranho que se funda na mentira e tem uma agenda sinistra – a da polícia do pensamento. O que se passou em 2019 com o Buzzfeed e com os alunos de Covington é, neste contexto, paradigmático.

No primeiro caso, a notícia que afirmava que Trump tinha ordenado ao seu advogado que mentisse na comissão de inquérito do Congresso foi desmentida pelo próprio Special Counsel de Muller, que investiga o Presidente, deixando 90% dos media, que passaram as 12 horas do loop diário a especular sobre a questão, num embaraço sem nome.

No segundo caso, o spin dado ao breve vídeo que capta o face a face entre uma turma de alunos de um colégio católico, que envergavam bonés MAGA (pró-Trump), e um grupo de activistas índios, liderados por um velho percussionista, é completamente contrário ao que de facto se passou e ignorou até os verdadeiros responsáveis pela confusão: um grupo extremista que luta pela supremacia negra, sugestivamente chamado Black Hebrew Israelites (são os tipos simpáticos na foto em cima), cujas provocações grosseiras e profundamente fascistóides não interessam nem preocupam a turba do Twitter e os justiceiros da CNN.

No entretanto, a estação de Atlanta já teve que indemnizar, por difamação, o jovem Nick Sandman – que foi selvaticamente vilipendiado por ser um dos protagonistas do vídeo – com 275 milhões de Dólares mais que justos.

As duas situações são vergonhosas, mas a forma extrema como os miúdos de Covington foram tratados nas redes sociais, com ameaças de morte vindas de todo o lado e críticas violentas até de jornais conservadores americanos como o National Review, é verdadeiramente assustadora – e um sério aviso à navegação.

O Observador, respeitando a sua lamentável deriva à esquerda e um critério de rigor que se aproxima perigosamente do zero absoluto, começou por publicar uma notícia sobre o caso dos adolescentes de Covington que era completamente falsa. Depois retirou essa infâmia do feed e publicou outra notícia que estava mais próxima da verdade, mas que continuava a teimar na maior parte dos erros iniciais. Mesmo quando toda a gente já sabia a verdade.

 

10 – O que realmente aconteceu na final da Liga dos Campeões não foi bem o que te disseram.

Os fãs do Liverpool foram acusados de terem gerado o caos nos momentos que antecederam a final da Liga dos Campeões deste ano. Mas imagens vídeo e relatos de testemunhas oculares contam uma outra história: gangues de imigrantes que caracterizam e infestam Saint-Denis, a região suburbana de Paris onde o Stade de France está localizado, foram responsáveis por inúmeros actos de violência e assaltos, além de pressionarem a segurança para entrarem ilegalmente no estádio.

Como sempre, a imprensa escondeu os factos em favor da narrativa politicamente correcta. Mas a Internet existe. E o Paul Joseph Watson também.

 

12 – Permanece ignorante, ò criatura de baixa condição.

A Forbes tem uma nova recomendação para o seu infeliz público: Nada de pensar com a própria cabeça. Nada de fazer pesquisas por conta própria. O público da Forbes é demasiado estúpido para perceber de ciência. É excessivamente néscio para alimentar a curiosidade. Terá que aceitar o que dizem os peritos, os especialistas, os cientistas. Cegamente. O público da Forbes é servo da gleba. Os cientistas são divinos. Estão muito acima do estatuto abjecto de barata tonta de quem consome os bits de informação truncada da Forbes. Portanto: nada de questionar o que é servido em dourada bandeja, nada de conjecturas independentes, nada de procurar a verdade. Quem é que pensas que és, leitor da Forbes, para quereres saber a verdade? Limita-te à tua insignificância e engole o que te enfiam pela goela a baixo:

Até porque se te recusares a procurar pela verdade, nunca vais perceber que a Forbes mente. Recorrentemente. Com quantos dentes tem.

 

11 – Não acredites nos teus olhos mentirosos.


No verão caótico de 2020, enquanto os cidadãos da federação eram fechados em casa no contexto da obliteração dos fundamentos constitucionais que foi desencadeada a propósito do Covid-19, turbas amotinadas de protestantes incendiavam, pilhavam e destruíam, impunemente, vastos quarteirões dos centros das grandes cidades americanas, em protesto contra a alegadamente racista acção policial no país.

Em directo da incendiada cidade de Kenosha, o correspondente da CNN Omar Jimenez, enquadrado num cenário dantesco, “informava” que os protestos eram pacíficos e que não havia razão para alarme.

A CNN trava há anos uma guerra com o aparelho sensorial da sua audiência: não acreditem no que vêm, no que ouvem, no que sentem, no que pensam. Sigam acrítica e cegamente esta versão alternativa e alienada da realidade, espécie de fast food para alimentar o ódio étnico, a divisão social, a desintegração da nação e, claro, os clics por conteúdo publicado.